COPA DO MUNDO
TOQUE DE OURO
English:
http://blogs.ngm.com/blog_central/2010/05/golden-touch.html
O título de campeão da Copa do Mundo é a honraria mais cobiçada do futebol, mas há algo que a nação vencedora não leva para casa: a própria taça. A estatueta de ouro de 18 quilates é guardada a sete chaves em um local desconhecido desde que sua antecessora, a taça Jules Rimet, ficou escondida sob uma cama durante a Segunda Guerra Mundial até ser recuperada e depois roubada no Brasil, em 1983, e jamais reencontrada. Ela foi furtada pela primeira vez, em março de 1966, de uma exposição em Londres. Felizmente, um cão chamado Pickles ajudou a livrar a cara de seu país descobrindo em um jardim público o troféu embrulhado em jornal - um feito recompensado com um lugar ao lado do primeiro-ministro quando a Inglaterra comemorou a conquista da Copa naquele verão.
O vencedor na África do Sul vai receber uma réplica dourada do troféu que substituiu a jules Rimet. Mas legiões de fãs já tiveram uma rara chance de ver de perto o artigo original: a taça atual, em uso desde 1974, foi a estrela de uma recente turnê por 83 países. "Apenas os chefes de Estado e os vencedores da Copa podem segurar o troféu", diz o porta-voz da Fifa, Alex Stone.
Luna Shyr - Fonte: National Geographic - Edição 123.
Mais detalhes:
http://blogs.ngm.com/blog_central/2010/05/golden-touch.html
PORTUGAL II - A MISSÃO
Sabe como se chama camiseta em Portugal? Camisola!!!
Manual para assistir a um jogo de Portugal. Sabe como é gol contra em Portugal? Autogol! E bicicleta? Jogada sobre duas rodas. E carrinho? Penalidade sobre quatro rodas.
Portugal faz macumba com bacalhau preto. Bacalhau preto e vinho do Porto. Rarará! Pior, eles usam a tática padaria: atacam em bolo e retrancam em massa!
Brasil contra Portugal. Patrocínio: Playboy! PELADA!
O site sensacionalista (http://sensacionalista.virgula.uol.com.br/) revela que os portugueses continuam assistindo à reprise do jogo. Na esperança de que Portugal desempate!!!
José Simão (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo – 25-26/06/10.
O REI DE VOLTA AOS GRAMADOS
Uma homenagem da Vivo, patrocinadora oficial da seleção brasileira de futebol, ao rei Pelé resultou no curta "1284". O filme estreou na plataforma Eu Vivo a Seleção (http://www.euvivoaselecao.com.br/ultimogolpele.htm), desenvolvida pela agência Y&R em parceria com a Energy. Com sete minutos de duração, "1284" foi rodado no estádio do Morumbi (SP) e sua produção contou com 250 profissionais e mais de 500 pessoas no elenco.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 20/06/10.
ITÁLIA
E a Itália? ZEBRA AL SUGO! Arruma as malas, seus malas. Chegar de Armani e jogar de tênis Prada não dá certo!
E como gritou uma amiga minha: "Eu não quero que a seleção da Itália volte pra casa, eu quero que os italianos voltem pra MINHA CASA!".
E afinal, ONDE FICA A ESLOVÁQUIA???
José Simão (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo – 25/06/10.
ESSE É O HINO
Se quatro em quatro anos, por ocasião das Copas do Mundo de futebol, milhões de pessoas pelo planeta afora têm a oportunidade de entrar em contato com uma das melhores realizações que o Brasil já foi capaz de pôr em pé – o Hino Nacional Brasileiro, tocado e transmitido globalmente antes do começo de cada jogo. É sempre um momento de sucesso garantido junto ao público. O time, no campo, pode ir melhor ou pior, mas o hino não falha nunca. Seus primeiros acordes já deixam claro para a plateia presente aos estádios que ela vai ouvir, nos instantes que se seguem, música de primeira qualidade no gênero; dali para a frente as coisas só melhoram. Ao se executar a última nota, todos os que prestaram atenção ao que estavam ouvindo ficam com a impressão de ter recebido um brinde inesperado antes do jogo: em vez da monotonia habitual dos hinos nacionais, em geral áridas arrumações de movimentos marciais que têm como característica mais notável o fato de parecerem todas iguais umas às outras, o que se ouve é uma das melodias mais vibrantes, calorosas e inspiradas que se podem escutar numa cerimônia oficial.
Não há um momento sequer de tédio no Hino Nacional; tudo ali é energia, emoção e vigor. Com quase 200 anos de vida, a peça composta por Francisco Manuel da Silva em 1822 mantém intactas até hoje todas as qualidades que fizeram dela uma das composições mais bem-sucedidas na história da música brasileira. Escrita originalmente em homenagem à Independência, e oficializada como Hino Nacional Brasileiro após a proclamação da República, a obra de Francisco Manuel tem um longo histórico de aplausos. Louis Gottschalk, o grande compositor americano do século XIX, que morreu no Brasil em 1869 e tinha entre seus admiradores Chopin, Liszt e Berlioz, considerava-a um dos melhores momentos da criação musical de sua época; em sua homenagem, escreveu a celebrada Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro. É bom notar, também, que nas Copas do Mundo o Hino Nacional costuma ter competidores de primeiríssima linha, como agora – a começar, por exemplo, pelo extraordinário Deutschland Über Alles, o hino nacional da Alemanha, composto por ninguém menos que Joseph Haydn. Concorre, também, com grandes clássicos como o God Save the Queen, o hino não oficial da Inglaterra, e outros sucessos habituais como os hinos da Itália e dos Estados Unidos – isso sem falar na Marselhesa, da França, provavelmente o hino nacional mais conhecido do mundo. Não é fácil brilhar nessa companhia.
Mas e a letra? Já se falou mal o suficiente da letra do Hino Nacional para que se ganhe alguma coisa insistindo no assunto. Sua linguagem, provavelmente, já era antiquada na época em que foi escrita, 101 anos atrás; é confusa, às vezes absurda, e muito pouca gente consegue decorá-la direito, mesmo porque muito pouca gente entende o que ela está dizendo. Mas isso não afeta a melodia nem embaça o gênio de Francisco Manuel – que, por sinal, já estava morto quase meio século antes de colocarem palavras em sua música. Além do mais, a letra do Hino Nacional nunca causou prejuízo a ninguém – e, francamente, talvez nem seja pior que a média das letras presentes em hinos de outros países, em geral obcecadas por sangue, morte, canhões, tiranias e outros horrores. O mais prático, portanto, é deixar tudo como está, antes que venha a ideia de adotar uma nova letra através de concurso público. Com certeza teríamos muita saudade, aí, do lábaro estrelado e dos raios fúlgidos.
O que seria do futebol, principalmente em momentos de Copa do Mundo, se fosse proibido falar mal do técnico? Ou dos jogadores? E dos cartolas, então? O técnico Dunga acha injusto o tratamento que ele e sua equipe vêm recebendo da imprensa em geral; julga que tem sido visado porque acabou com entrevistas exclusivas, favoritismos em relação a este ou aquele veículo, "panelinhas" etc. Pode haver muito de verdadeiro nisso tudo, mas o problema é outro. Futebol é paixão, e a imprensa reflete a paixão da torcida – se ela aplica vaias selvagens aos seus próprios times, por que seria diferente com a seleção e seu técnico? Torcidas não são imparciais, e não esperam imparcialidade da cobertura esportiva. Não é justo, mas é o preço que Dunga e seus jogadores têm de pagar pela remuneração que recebem. Se vencerem, levam as batatas; se perderem, não levam. É a vida. Ao que parece, eles querem levar as batatas mesmo em caso de perda, por achar que têm "raça" e são "guerreiros". Aí já fica difícil.
J.R.Guzzo - Fonte: Veja - Edição 2170.
AMERICANO JÁ "MATA TRABALHO" POR JOGO
Mesmo sem entender todas as regras do futebol, os americanos já aprenderam a torcer --com vuvuzelas, jatos de cerveja em direção ao teto, bandeiras amarradas às costas e muitos, muitos gritos.
Minutos após o início do jogo, às 10h locais, o pub na região da Union Square havia atingido a capacidade máxima. Mas o americano pode parar de trabalhar para ver a Copa, como no Brasil?
"Não, eles arrumam um jeito de sair. Alguns dizem que estão doentes", diz um torcedor e estudante. Ele se diz "satisfeito" com a classificação do país, mas não espera que passe do próximo jogo.
Nenhum dos torcedores com quem a reportagem conversou pensa diferente. Para um consultor que tirou o dia de folga para ver a partida, será um sinal de "muito sucesso" os EUA chegarem às quartas. "Passar da primeira fase era obrigatório, para o time não ser considerado fracasso."
Agora, independentemente do placar contra Gana, a torcida se considera feliz.
Apesar da festa no bar e, mais tarde, nas ruas, nem todos os torcedores dos EUA parecem entender o jogo.
No gol dos EUA incorretamente anulado no primeiro tempo, mais de um minuto de festa se passou antes de a maior parte da torcida notar que árbitro não o validou. O impedimento gerou expressões de interrogação.
Os americanos, acostumados a esportes mais ágeis e violentos, como o futebol americano e o hóquei, não entendem o "ritmo" e a "arte" do soccer. O empate deixa os americanos impacientes, "pedindo para o time avançar e marcar".
O consultor acompanha o esporte há "uns cinco anos", mas se diz incapaz de dizer se Pelé merece o título de melhor do mundo. Mesmo assim, concorda que o soccer está crescendo nos EUA, principalmente nos Estados com mais imigrantes.
Cristina Fibe - Fonte: Folha Online - 24/06/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php