FM - Faculdade Mental

FUTEBOL SHOW - 29/10/2009

O ANIVERSÃRIO DO REI

FELIZ ANIVERSÃRIO, PELÃ‰!
English: http://www.soccer365.com/match_reports/story_231009163555.php
Best of Pele: http://www.youtube.com/watch?v=8QEmnP48PEc&feature=fvw
PelÃ© goal 1000: http://www.youtube.com/watch?v=EfcpOKBXYJw&feature=related
PelÃ©'s most beautiful goal: http://www.youtube.com/watch?v=L2gc0fOq8nc&feature=related
A HistÃ³ria do Rei
Em 23 de outubro de 1940, nascia na cidade de TrÃªs CoraÃ§Ãµes (MG) Edson Arantes do Nascimento, o menino que se tornaria o maior jogador de futebol de todos os tempos. PelÃ©, como era chamado, Ã© o primeiro filho homem de dona Celeste e do meia-armador JoÃ£o Ramos do Nascimento, o Dondinho. Inspirado em seu pai, PelÃ© logo manifestou sua vontade de ser jogador de futebol e desde pequeno jÃ¡ mostrava que era craque.
Com 10 anos jÃ¡ jogava com meninos acima de 13 anos no time infanto-juvenil Canto do Rio e aos 16 comeÃ§ou a carreira no Santos FC. Apenas dez meses depois jÃ¡ disputou a primeira partida internacional com a SeleÃ§Ã£o Brasileira. Mas foi aos 17 anos que a estrela do menino de TrÃªs CoraÃ§Ãµes brilhou e PelÃ© fez o mundo inteiro se encantar com suas jogadas de mestre na Copa.
Os 10 mandamentos para ser um PelÃ©
- CampeÃ£o do mundo com 17 anos
- CampeÃ£o do mundo 5 vezes
- Marcar 1.282 gols oficialmente
- Disputar 4 copas do mundo
- Ser artilheiro 11 vezes campeonato oficial
- Marcar 8 gols em uma sÃ³ partida oficial
- Jogar pelo mesmo club 1.114 partidas
- Conquistar o maior nÃºmero de tÃtulos do mundo
- Ser artilheiro na seleÃ§Ã£o nacional
- Ter o tÃtulo de atleta do sÃ©culo
A Carreira
Nome: Edson Arantes do Nascimento
PosiÃ§Ã£o: meia-atacante
Idade: 59 anos
FiliaÃ§Ã£o: JoÃ£o Ramos do Nascimento (Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento
Data e Local de Nascimento: 23/10/1940, em TrÃªs CoraÃ§Ãµes (MG) â€“ Brasil
Altura: 1,725 m
Peso: 75 KG
Chuteira: 39
EstrÃ©ia como profissional: Santos FC 7 X 1 Corinthians de Santo AndrÃ©
Jogos: 1.365 jogos
Gols: 1.281 gols
Jogos pelo Santos: 1.116 jogos
Gols pelo Santos: 1.091 gols
Jogos pela SeleÃ§Ã£o Brasileira: 114 jogos
Gols pela SeleÃ§Ã£o Brasileira: 95 gols
Clubes: Santos FC (1956 Ã 1974) e Cosmos (1975 Ã 1977)
EstatÃsticas
Partidas: 1.375
Gols: 1.284
Recorde de gols em uma partida: 8 gols, em 21 de novembro de 1964, na partida Santos 11 x 0 Botafogo de RibeirÃ£o Preto
Partidas pela seleÃ§Ã£o brasileira: 115 (92 oficiais)
Gols pela seleÃ§Ã£o brasileira: 95
Mais jovem artilheiro do Campeonato Paulista: 1957 â€“ Santos (fez 17 anos durante a competiÃ§Ã£o)
Mais jovem campeÃ£o mundial: 1958 â€“ Brasil (17 anos)
Mais jovem bicampeÃ£o mundial: 1962 â€“ Brasil (21 anos)
Maior artilheiro em uma temporada: 1959 â€“ 127 gols
Maior artilheiro da histÃ³ria da seleÃ§Ã£o brasileira: 95 gols
Maior artilheiro do futebol profissional: 1.199 gols
Placa de bronze afixada no MaracanÃ£: 1961 â€“ em virtude de um gol marcado contra o Fluminense, no dia 12 de junho de 1961. Origem do termo â€œGol de placaâ€.
Bola de Ouro especial da revista Placar: 1987
Melhor jogador do sÃ©culo, eleito pela FIFA no ano 2000.
Maior transaÃ§Ã£o do futebol atÃ© os anos 70 â€“ PelÃ© foi vendido para o Cosmo por US$ 7 milhÃµes.
Do livro: PELÃ‰ O ATLETA DO SÃ‰CULO de ROBERTO BOLOGNA.
A Escola do Rei: http://www.escoladorei.com.br/
O melhor de PelÃ©: http://www.youtube.com/watch?v=8QEmnP48PEc&feature=fvw
O milÃ©simo gol: http://www.youtube.com/watch?v=EfcpOKBXYJw&feature=related
O gol mais bonito: http://www.youtube.com/watch?v=L2gc0fOq8nc&feature=related
Veja o trailer do filme - O Rei PelÃ© em "Fuga para VitÃ³ria" (Victory):
http://portaldecinema.com.br/blog/2009/10/23/no-aniversario-de-pele-confira-um-video-classico-do-rei-do-futebol-ao-lado-de-stallone/

NA LINHA
O COL (ComitÃª Organizador Local) da Copa-14 pode fechar acordo para a Oi ser a segunda patrocinadora oficial do Mundial brasileiro. ""Estamos negociando com uma empresa de telefonia", confirma o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O negÃ³cio deve ficar acima dos R$ 40 milhÃµes. AtÃ© o momento, o COL jÃ¡ fechou uma cota para o patrocÃnio oficial da Copa do Mundo com o banco ItaÃº, que tambÃ©m se tornou um dos parceiros da seleÃ§Ã£o brasileira. O banco tambÃ©m Ã© um dos patrocinadores da equipe do tÃ©cnico Dunga.
Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 26/10/09.
Portal da Copa 2014 - http://www.copa2014.org.br/

COPA-2014 â€“ LULA ABRE CRÃ‰DITO DE R$ 4,8 bi PARA ESTÃDIOS
O presidente Lula autorizou a abertura de uma linha de crÃ©dito de R$ 4,8 bilhÃµes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento EconÃ´mico e Social) para financiar a construÃ§Ã£o ou reforma dos 12 estÃ¡dios que sediarÃ£o os jogos da Copa-14.
TrÃªs dessas arenas (de BrasÃlia, Salvador e Recife) sofreram uma reduÃ§Ã£o de custo nas obras para se adequarem Ã s condiÃ§Ãµes do banco estatal.
O modelo aprovado por Lula prevÃª que investidores -pÃºblicos ou privados- dos estÃ¡dios podem fazer emprÃ©stimo de atÃ© R$ 400 milhÃµes, o que deve corresponder no mÃ¡ximo a 75% do valor da obra.
Os demais 25%, o que corresponde a R$ 100 milhÃµes por arena, deverÃ£o ser captados pelos governos locais ou setor privado sem o auxÃlio do BNDES.
Com isso, as obras dos estÃ¡dios da Copa-14 poderÃ£o custar atÃ© R$ 6 bilhÃµes.
O custo total apresentado pelas 12 sedes para reforma ou construÃ§Ã£o dos estÃ¡dios ao MinistÃ©rio do Esporte era de R$ 5 bilhÃµes -trÃªs superavam os R$ 500 milhÃµes de teto estabelecido pelo governo.
A proposta de reforma do ManÃ© Garrincha (BrasÃlia) era de R$ 740 milhÃµes; a demoliÃ§Ã£o e reconstruÃ§Ã£o da Fonte Nova (Salvador) tinha previsÃ£o de custar R$ 639 milhÃµes; e a construÃ§Ã£o de estÃ¡dio em Recife, de R$ 540 milhÃµes. Todas as arenas tiveram reduÃ§Ã£o de valores.
O modelo de financiamento serÃ¡ o mesmo para estÃ¡dios pÃºblicos e privados (Morumbi, Beira-Rio e Arena da Baixada): carÃªncia de trÃªs anos e financiamento em 12 anos corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 1,9% ao ano. No inÃcio de novembro, deve ser anunciado o PAC da Copa.
Sinome Iglesias - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 28/10/09.

MEIO A MEIO
O governo de Minas Gerais negocia com Cruzeiro e AtlÃ©tico-MG a concessÃ£o definitiva do MineirÃ£o aos clubes apÃ³s a Copa-2014. A ideia Ã© que dividam o estÃ¡dio, assim como Milan e Inter fazem na ItÃ¡lia com a arena de MilÃ£o, que para os rubro-negros Ã© o San Siro e para os interistas, o Giuseppe Meazza. A ideia Ã© que atleticanos e cruzeirense vendam, cada um, o nome (naming rights) do novo MineirÃ£o. O governo quer se livrar dos gastos com o estÃ¡dio. Hoje, o mandante jÃ¡ tem a bilheteria do estacionamento para 3.500 carros.
Painel FC â€“ Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 30/10/09.

C13 = TODOS PELA EDUCAÃ‡ÃƒO
O Clube dos 13 firmou convÃªnio com a ONG "Todos pela EducaÃ§Ã£o". Espera aval da CBF para que os clubes entrem com faixas nas rodadas para promover as aÃ§Ãµes da instituiÃ§Ã£o.
Painel FC â€“ Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 29/10/09.
Todos pela EducaÃ§Ã£o - http://www.todospelaeducacao.org.br/

O OCASO DO TREINADOR MANDACHUVA
Os conflitos entre tÃ©cnicos e dirigentes de clubes, como temos visto nos Ãºltimos tempos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes. Recentemente, o â€œdeusâ€ Maradona, treinador da seleÃ§Ã£o de seu paÃs, ameaÃ§ou deixar o cargo, aparentemente por culpa de divergÃªncias com os cartolas argentinos. Mas nem sempre as causas tÃªm a ver com mudanÃ§as polÃticas ou incompatibilidade de gÃªnios. O que estÃ¡ em curso, na verdade, Ã© uma nova visÃ£o das funÃ§Ãµes desse profissional.
A centralizaÃ§Ã£o de poder oferecida a ele, e sÃ³ a ele, e a possibilidade de determinar toda a polÃtica em relaÃ§Ã£o aos jogadores definitivamente tÃªm seus dias contados. AtÃ© por nÃ£o ser razoÃ¡vel que funÃ§Ãµes tÃ£o importantes sejam exercidas exclusivamente por um profissional.
Ã‰ o que chamamos de excesso de poder. A partir da mudanÃ§a de mentalidade, o treinador deve ocupar (ou dividir com outros) a funÃ§Ã£o especÃfica referente Ã s partes tÃ¡tica e tÃ©cnica de uma equipe. E com direito a ser questionado por um superior com atribuiÃ§Ã£o de coordenar. Esse diretor tÃ©cnico deverÃ¡ possuir capacitaÃ§Ã£o abrangente e contemplar as diversas Ã¡reas da comissÃ£o tÃ©cnica com conhecimentos em nutriÃ§Ã£o, preparaÃ§Ã£o fÃsica, fisiologia, psicologia, ortopedia e fisioterapia, alÃ©m das Ã¡reas citadas acima.
TerÃamos assim o esqueleto de um verdadeiro organograma, coisa rara no meio futebolÃstico. AlÃ©m disso, serÃ¡ flagrante a diminuiÃ§Ã£o do valor que se darÃ¡ ao profissional de campo. Lentamente ele serÃ¡ levado ao real patamar de sua importÃ¢ncia dentro da estrutura. Com isso, tambÃ©m os salÃ¡rios terÃ£o de se adaptar Ã nova ordem.
EstÃ¡ no fim o tempo em que ele fazia a programaÃ§Ã£o fÃsica, decidia a dieta, dava palpites na recuperaÃ§Ã£o dos atletas, indicava jogadores sem uma avaliaÃ§Ã£o formal por parte de quem o contratava e, alÃ©m disso, definia todo o planejamento. Na nova ordem, sÃ³ os definitivamente competentes Ã© que terÃ£o lugar no comando.
E como exemplo da, digamos, falta de sensibilidade dos treinadores de futebol, lembremo-nos da decisÃ£o por pÃªnaltis no Mundial Sub-20. Demonstrou o que tem sido uma constante em torneios curtos como aquele e, por isso, cabe um olhar mais detido nesse ponto. Em geral, hÃ¡ certa dose de incompreensÃ£o acerca dos fenÃ´menos que envolvem ocasiÃµes como essas. E quase todos eles tÃªm relaÃ§Ã£o estreita com o que aconteceu na partida atÃ© ali e suas sequelas sobre o equilÃbrio emocional das equipes e de cada jogador em particular. De resto, sÃ³ a questÃ£o fÃsica pode influir caso tenham jogado uma prorrogaÃ§Ã£o.
Percebe-se, entÃ£o, que normalmente as condiÃ§Ãµes fÃsicas e psicolÃ³gicas dos atletas encontram-se prejudicadas. Notamos, contudo, muito mais do que isso. HÃ¡ um nervosismo latente a extrapolar a intensidade do estÃmulo. Ou seja: estÃ£o mais estressados do que seria razoÃ¡vel supor. Essa situaÃ§Ã£o provavelmente se deve Ã inseguranÃ§a provocada pela falta de autoconfianÃ§a nesse fundamento.
QualificaÃ§Ã£o que competiria ao tÃ©cnico oferecer aos seus jogadores, mas que nÃ£o o fazem por absoluta ignorÃ¢ncia no assunto. Isso sem falar de como se comportam em pÃºblico. Muitos sÃ£o arrogantes mesmo que pouco tenham para se arrogar. Nunca deverÃamos esquecer de quÃ£o pequenos somos nÃ³s, porÃ©m muita gente quando se encontra em situaÃ§Ã£o superior faz questÃ£o de menosprezar, intimidar e minimizar o resto da humanidade como se donos da verdade fossem. Felizmente, o passo a passo da vida invariavelmente nos derruba dos tamancos. Por nos tirar do limbo em que nos colocamos, expor nossa mediocridade e desnudar a nossa insensatez.
Mas, voltemos a Maradona, que sempre fez absoluta questÃ£o de se intitular o maior de todos os tempos. E nÃ£o sÃ³ ele, o prÃ³prio PelÃ© e outros mais se digladiam cotidianamente por esse tÃtulo de nobreza, como se dele extraÃssem o nÃ©ctar que os mantÃ©m vivos.
Ainda assim, acho que todos aplaudiram a coragem de â€œdomâ€ Diego ao aceitar ser o treinador da seleÃ§Ã£o argentina e desse modo descer do cÃ©u onde os seus patrÃcios o colocaram. NÃ£o dÃ¡, porÃ©m, para engolir (usufruindo de um verbo bastante conhecido dos brasileiros e muito usado no futebol pelo mesmo motivo) a sua reaÃ§Ã£o apÃ³s a vitÃ³ria contra os uruguaios que acabou por classificar a Argentina para a Copa da Ãfrica do Sul. Ainda que possamos assimilÃ¡-la, levando em conta o seu estado de espÃrito, os termos utilizados sÃ£o de extremo mau gosto e agressivos para grande parte do pÃºblico. E demonstram imensa incapacidade de conviver com opiniÃµes crÃticas.
SÃ³crates â€“ Fonte: Carta Capital - EdiÃ§Ã£o 569.

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