FM - Faculdade Mental

FUTEBOL SHOW - 06/08/2009

PAIS E FILHOS NO ESTÃDIO

DIA DOS PAIS E FUTEBOL TOUR

OpÃ§Ã£o criativa para presentear o paizÃ£o, o vale-presente da Futebol Tour tambÃ©m Ã© vantagem para os filhos. O presenteado tem um perÃodo de 30 dias para escolher uma partida (e time) de futebol para assistir na cidade, num tour que inclui traslado com bebidas, ingressos para os melhores setores do estÃ¡dio, material informativo sobre a partida e os times e guias para conduzir o grupo com conforto e seguranÃ§a. Na compra do vale-presente, ao valor de R$ 190, os filhos escolhem o nÃºmero de participantes do tour e cada filho que acompanhar o pai tem desconto de 20% no valor do pacote.
Detalhes: http://www.futeboltour.com.br/

COPA 2010 - GUARANÃ VERSUS COCA-COLA
O guaranÃ¡ Antarctica patrocina a seleÃ§Ã£o, mas nÃ£o contarÃ¡ com as transmissÃµes da Globo na Copa de 2010 para se aproximar do torcedor brasileiro - a exemplo do que fizera em 2006. A Coca-Cola, uma das empresas patrocinadoras da Fifa, exerceu seu direito de preferÃªncia e comprou na semana passada uma das cotas da Globo para a Copa da Ãfrica do Sul.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2124.

MUNDO DA BOLA
No clima da Copa do Mundo de 2010, na Ãfrica do Sul, o Banco Central planeja vender moedas comemorativas, tal como jÃ¡ fez em outras campanhas da SeleÃ§Ã£o Brasileira. As sÃ©ries ouro e prata serÃ£o oferecidas no primeiro semestre do ano que vem. O valor deve ser de R$ 20 e R$ 5, respectivamente.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto Ã‰ - EdiÃ§Ã£o 2073.

CORTES NA COPA
O governo mineiro vai passar a faca no pacote de investimentos para a Copa. Estimado em R$ 7 bilhÃµes no programa inicial e ideal, que atenderia a todas as exigÃªncias da Fifa, o conjunto de obras na regiÃ£o de BH sofrerÃ¡ um corte ainda nÃ£o definido, mas certamente expressivo. A razÃ£o Ã© Ãºnica e impositiva: nÃ£o hÃ¡ recursos.
ÃGUA FRIA
As autoridades mineiras estÃ£o caindo na real. De concreto, o governo federal sÃ³ promete investimentos em aeroportos: a conta da Copa terÃ¡ que ser paga, no grosso, pelos Estados. E os benefÃcios jÃ¡ nÃ£o parecem justificar tanto custo: em BH, o mundial deve durar duas semanas, no mÃ¡ximo, e jÃ¡ se sabe que o Centro de Imprensa permanecerÃ¡ no Rio.
SENSATEZ
Na verdade, o governo optou pelo bom senso: fazer o melhor possÃvel, sem comprometer o erÃ¡rio. NÃ£o fazer feio como promete a Ãfrica do Sul. Mas, tambÃ©m, nada que se compare Ã Copa da Alemanha. AliÃ¡s, depois da crise internacional, nem os alemÃ£es repetiriam os gastos do Mundial em 2006. Fora da realidade estÃ¡ a Fifa com suas exigÃªncias megalomanÃacas.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 02/08/09.

COPA 2014 - TÃ‰CNICOS DO BNDES ESTUDAM CHANCES DE FINANCIAMENTO
Os tÃ©cnicos do MinistÃ©rio do Esporte e do Banco Nacional de Desenvolvimento EconÃ´mico e Social (BNDES) iniciaram em BrasÃlia, reuniÃµes com representantes das cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa 2014.
As reuniÃµes tÃªm como objetivo estudar as possibilidades de o BNDES abrir uma linha de financiamento exclusiva para construÃ§Ã£o e reforma de estÃ¡dios para sediar jogos do Mundial.
Os tÃ©cnicos jÃ¡ esclareceram dÃºvidas sobre os projetos de SÃ£o Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os representantes dos trÃªs Estados detalharam questÃµes tÃ©cnicas necessÃ¡rias para preencher as exigÃªncias de um financiamento bancÃ¡rio e apresentaram documentos especÃficos para a construÃ§Ã£o das arenas.
As reuniÃµes prosseguiram durante a semana com a participaÃ§Ã£o do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, CearÃ¡ e Amazonas, alÃ©m do Distrito Federal.
Fonte: O Tempo - 04/08/09.
MinistÃ©rio do Esporte - http://portal.esporte.gov.br/
BNDES - http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt

CULTURA DO FUTEBOL
No futebol Ã© comum a torcida vaiar o time que nÃ£o joga bem ou que estÃ¡ atravessando um momento ruim no jogo ou no campeonato. Isso acontece com frequÃªncia em todos os paÃses. Eu pesquisei o comportamento do torcedor ao redor do mundo e achei uma informaÃ§Ã£o interessante. A torcida da Universidad de Chile nunca vaia o time, mesmo nas piores derrotas. No Brasil isso Ã© impossÃvel por todo um contexto histÃ³rico existente em torno do futebol. Para nÃ³s, brasileiros, o futebol Ã© muito mais que um esporte, ou mesmo um modo de vida. Ã‰ uma metÃ¡fora da nova ordem mundial, com toda a sua complexidade. Os clubes espelham classes sociais e ideologias polÃticas e, frequentemente, inspiram uma devoÃ§Ã£o mais intensa que as religiÃµes. O futebol Ã© um esporte com interesses reais, capaz de arruinar regimes polÃticos e deflagrar movimentos de libertaÃ§Ã£o. Para o brasileiro, o futebol representa muito mais do que um jogo. Muitos vÃ£o ao estÃ¡dio para relaxar, outros para aliviar a tensÃ£o ou para ficar mais tensos ainda. EstÃ¡ no sangue, estÃ¡ na alma a paixÃ£o pelo futebol. O time acaba sendo mais importante que a famÃlia. Essa relaÃ§Ã£o de amor e Ã³dio nÃ£o Ã© explicÃ¡vel. TambÃ©m nÃ£o precisa. O torcedor Ã© muito mais compreensivo e estÃ¡ sempre disposto a perdoar.
Marcos Guiotti - Fonte: O Tempo - 05/08/09.

O DRIBLE, O PASSE E O GOL
Para ser um Ã³timo jogador, Ã© preciso, antes de tudo, conhecer e executar bem as coisas comuns e essenciais. Ã‰ necessÃ¡rio aprender a regra antes da exceÃ§Ã£o. Parece Ã³bvio, mas nÃ£o Ã©.
Quando era professor de medicina, notava que um grande nÃºmero de alunos sabia e gostava mais das coisas raras, das exceÃ§Ãµes, do que da regra. Eles pareciam saber muito, porÃ©m sabiam pouco. NÃ£o sabiam as coisas bÃ¡sicas. Isso ocorre em todas as atividades.
No futebol, podemos dizer que os fundamentos tÃ©cnicos da posiÃ§Ã£o (passe, drible, finalizaÃ§Ã£o, desarme, cruzamento) sÃ£o a regra.
Ã‰ preciso fazÃª-los bem para ser um Ã³timo jogador. NÃ£o Ã© o que muitas vezes acontece.
Alguns atletas extremamente habilidosos e criativos nÃ£o vÃ£o para a frente por causa dessa deficiÃªncia. Outros, mais tÃ©cnicos que habilidosos, tÃªm mais sucesso.
A habilidade Ã© a intimidade com a bola, a capacidade de dominÃ¡-la, colÃ¡-la aos pÃ©s e escondÃª-la do adversÃ¡rio. O drible Ã© uma mistura de habilidade e tÃ©cnica.
A criatividade Ã© a capacidade de, em uma fraÃ§Ã£o de segundos, encontrar uma soluÃ§Ã£o diferente, perceber as posiÃ§Ãµes e os movimentos de todos os que estÃ£o Ã sua volta e calcular a velocidade da bola, dos companheiros e dos adversÃ¡rios. Hoje, especialistas chamam isso de inteligÃªncia cinestÃ©sica.
A bola nÃ£o procurava RomÃ¡rio, como gostavam de dizer. RomÃ¡rio estava sempre livre para fazer o gol porque sabia, antes dos outros, aonde a bola ia chegar.
O sonho dos treinadores Ã© transformar o futebol em um jogo cada vez mais exato, mais de tÃ©cnica, como Ã© o caso do vÃ´lei.
Assim, eliminariam os acasos, e as estratÃ©gias seriam mais valorizadas. Bastaria treinar bastante e repetir no jogo. Os melhores ganhariam sempre dos piores. O futebol perderia o encanto.
O talento Ã© a sÃntese das virtudes e das deficiÃªncias. Nenhum talento individual Ã© suficiente se o atleta nÃ£o tiver tambÃ©m talento coletivo e Ã³timas condiÃ§Ãµes fÃsicas e emocionais.
Talento coletivo Ã© a capacidade de se adaptar Ã s caracterÃsticas dos companheiros e de ter a consciÃªncia de que o brilho individual depende do brilho coletivo.
Os gols sÃ£o mais valorizados que os passes. Quando se fala da carreira de um jogador, principalmente de um meia ou atacante, conta-se sempre o nÃºmero de gols que ele fez.
NinguÃ©m sabe quantos foram os passes decisivos para gols.
O artilheiro Ã© o herÃ³i, mesmo se for um grosso e atrapalhar o futebol coletivo da equipe.
Se o drible Ã© o mais lÃºdico dos lances, e o gol define o resultado (muitas vezes, nÃ£o hÃ¡ relaÃ§Ã£o entre o placar e a histÃ³ria da partida), o passe Ã© o mais solidÃ¡rio dos fundamentos tÃ©cnicos do futebol.
O passe Ã© a uniÃ£o, a ponte entre o individual e o coletivo, entre o desejo, a ambiÃ§Ã£o e a razÃ£o.
TostÃ£o - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/08/09.