FALANDO, APRENDENDO E JOGANDO...
MANDARIN JOURNEY
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http://www1.folha.uol.com.br/mandarin
The site:
http://www.mandarinjourney.com/press/
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https://www.facebook.com/mandarinjourneygame
Mother Gaia –
http://www.mothergaia.com.br/
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Brasileiro do MIT cria jogo gratuito para quem quer aprender mandarim.
No ano passado, antes de começar sua pós em administração de empresas no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o carioca Marcelo Zilberberg, 29, tinha cinco meses livres e fez o que qualquer um faria: foi para a China estudar mandarim.
Lá, enquanto tinha quatro horas de aulas diárias da principal língua chinesa, procurou maneiras de aprimorar seu aprendizado por meio de aplicativos. "Tudo o que eu achei foram coisas ou ruins ou entediantes", disse em entrevista por telefone. "Tive, então, a ideia de criar um game para mostrar que é possível aprender chinês de uma maneira mais simples."
Baixe o aplicativo (iOS)
Da iniciativa nasceu o Mandarin Journey, aplicativo gratuito para iOS lançado na última quinta-feira, que funciona como um RPG: a narrativa toma cursos diferentes, dependendo das decisões que são tomadas ao longo do jogo. "Na primeira vez em que você tem de usar o chinês é quando você chega a uma loja. Se decidir falar 'ni hao' [tudo bem?], ela fica mais feliz do que se disser em português", explica.
Alternativas para aprender línguas de graça são os serviços Duolingo e o Livemocha.
O interesse do brasileiro em aprender o mandarim é grande, conta o engenheiro, formado pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica) e com passagens pela TIM e pelo banco UBS em Londres. "O retorno tem sido muito bom, as pessoas gostam muito. A principal demanda é que seja incluída a opção de gravar áudio, para aprimorar a pronúncia. Mas preferi lançar o app mesmo imperfeito para tomar as decisões ao longo do caminho", diz.
Além do português, o Mandarin Journey está disponível em inglês. Uma versão para Android deve sair nos próximos dois meses. Uma para Windows Phone também está no horizonte, segundo Zilberberg.
DESENVOLVIMENTO
O interesse pela língua chinesa nasceu da sua experiência no mercado financeiro. "Trabalhava com commodities, então minha atribuição essencial era adivinhar que produto seria demandado pela China no mês seguinte", conta. "Ir para lá também me ajudou a ter a noção do tamanho da potência que é."
O desenvolvimento do aplicativo foi feito por uma empresa de Bauru (SP), a Mother Gaia. "Conversei com diversos desenvolvedores, e como esses já tinham um trabalho de narrativa interativa, achei que isso poderia ser adaptado para o aprendizado de línguas", diz Zilberberg, que não havia trabalhado em outros projetos de programação.
Como é distribuído em capítulos, o app cadastra quem estiver interessado em continuar a "jornada" nesta página.
Yuri Gonzaga – Fonte: Folha de S.Paulo – 17/12/13.
Mais detalhes:
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O site:
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"EXPRESSÕES CURIOSAS NA LÍNGUA PORTUGUESA"
MOTORISTA BARBEIRO:
Nossa, que cara mais barbeiro!No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro".
Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..
Fonte: Jane Rivelli (Colaboração: A. M. Borges)
MANIFESTAÇÃO: NÃO ERA PELOS 20 CENTAVOS
Quando um grupo de jovens se reuniu no dia 6 de junho na avenida Paulista para contestar o aumento da tarifa de ônibus de São Paulo ninguém poderia imaginar que aquele seria o marco zero da maior sequência de protestos no país desde o Fora Collor.
Afinal, o MPL (Movimento Passe Livre) fazia ali mais uma de suas manifestações, convocadas após o anúncio de cada reajuste da tarifa --que, neste ano, diga-se, foi abaixo da inflação.
Mas como o ato transformou-se numa explosão de protestos pelo país? Olhando a cadeia de acontecimentos à distância é possível observar um fenômeno à época invisível e levantar hipóteses.
No mesmo dia em que o MPL se reuniu na Paulista, pesquisadores do Datafolha estavam nas ruas. O que eles colheram, publicado três dias depois na Folha, mostrava que algo estava fora da curva.
A popularidade da presidente Dilma caiu 8 pontos, o primeiro tombo desde sua posse, em 2011. A pesquisa também detectou um aumento do pessimismo do brasileiro de uma forma geral.
À época, ninguém (jornalistas, cientistas sociais e políticos incluídos) ligou uma coisa à outra. O ministro Aloizio Mercadante (Educação) chegou a eleger um culpado: o tomate, item que sofrera forte aumento de preço.
Os famosos cartazes nos atos seguintes evidenciaram essa grande e silenciosa insatisfação, que encontrou no aumento da tarifa, que tem efeito sobre grande parcela da população, o catalisador perfeito. "Não era pelos 20 centavos", dizia um deles.
Também não há dúvida de que os governos deram sua contribuição ao reprimir violentamente alguns protestos, após atos de vandalismo, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, despejando gasolina na fogueira.
É possível distinguir ao menos três fases de protestos. A primeira teve foco na tarifa e reuniu majoritariamente estudantes. A segunda --com forte apoio popular e mais efêmera-- arrastou multidões contra a baixa qualidade dos serviços públicos, a corrupção, a polícia e tudo o mais.
Por fim, restaram as "manifestações" mais radicais, já sem o apoio da maioria da população, marcadas pela quebradeira dos adeptos da tática black bloc.
Num balanço de "conquistas das ruas" há muito o que enumerar. Talvez a maior delas tenha sido impor à classe política a sensação de estar sob constante vigilância.
A pergunta agora é: haverá protestos na Copa? É provável que sim, mas dificilmente veremos algo na mesma proporção. O gigante, por ora, voltou a adormecer.
Alan Gripp - Editor de "Cotidiano" - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/12/13.
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