FM - Faculdade Mental

FALOU NO FM? TÃ FALADO! - 19/05/2011

FALANDO EM E-BOOKS E LIVROS

A BEST-SELLER QUE NUNCA PUBLICOU UM LIVRO
English:
http://www.huffingtonpost.com/2011/03/24/amanda-hocking_n_840169.html
Amanda Hocking -
http://amandahocking.blogspot.com/
Aos 26 anos, a autora-blogueira-twitteira americana Amanda Hocking, ficou milionÃ¡ria com seus 9 e-books. SÃ£o romances sobrenaturais e vampirescos escritos sob a inspiraÃ§Ã£o de Stephen King. Ela fez tudo sozinha - escreveu, divulgou, vendeu e desenhou atÃ© as capas - e ganhou US$ 2 milhÃµes em nunca ser publicada no papel. Agora Hocking acaba de duplicar sua fortuna com um contrato de US$ 2 milhÃµes para escrever uma sÃ©ria de 4 romances para um editora de livros tradicional.
TendÃªncias - MaurÃcio Horta - Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 291.
Amanda Hocking -
http://amandahocking.blogspot.com/

MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES

"O autor desta inacreditÃ¡vel mÃ¡gica Ã© um japonÃªs. Sua explicaÃ§Ã£o Ã© em idioma japonÃªs, sem legendas; mas, nÃ£o se preocupem, eu traduzo para vocÃªs. Em suma, o mÃ¡gico se dirige a uma loja de roupas "Lacoste" e lÃ¡ propÃµe movimentar de uma camisa polo o crocodilo sÃmbolo da marca. Mas, o japonÃªs (mÃ¡gico) nÃ£o se contenta somente com o deslocamento do rÃ©ptil. Ele pretende aumentÃ¡-lo de tamanho! O que ele faz? Telefona para um fast-food e encomenda um hamburguer para alimentÃ¡-lo. Faminto, o bicho devora o sanduÃche. Alimentado ele cresce de tamanho. Ainda assim, o mÃ¡gico nÃ£o se contenta apenas em tornÃ¡-lo maior, crescido, pois ele tem outros planos... Bem, o resto Ã© com vocÃªs. Apreciem um dos truques mais intrigantes, pois nunca antes na Via LÃ¡ctea (maldiÃ§Ã£o, isto pega) tive oportunidade de desfrutar de uma mÃ¡gica tÃ£o envolvente e cheia de mistÃ©rio. Clique: http://www.youmaker.com/video/sv?id=62f43fbc7f3c4c1c88d22b60a1df2282001&f=fs. Fonte: Francisco Lanna Leal (ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)" FM: MÃ¡gico japonÃªs: dos bons! AbraÃ§os.

DITO E FEITO - "BOTAR AS BARBAS DE MOLHO"
Termo Ã© derivado de um provÃ©rbio espanhol...
Usamos essa expressÃ£o quando precisamos tomar alguma cautela, ficar atentos ou prevenidos. O termo provavelmente deriva de um provÃ©rbio espanhol que diz: "Quando vocÃª vir as barbas do seu vizinho pegarem fogo, coloque as suas de molho". Em linhas gerais, a ideia sugere que, ao vermos algo de ruim acontecer com pessoas prÃ³ximas, devemos nos proteger para que o problema nÃ£o nos atinja. Ao colocar as barbas na Ã¡gua, estaremos a salvo do incÃªndio. A barba, durante a Antiguidade e a Idade MÃ©dia, costumava ser sinÃ´nimo de honra e poder. TÃª-la cortada ou raspada pelos inimigos significava, portanto, uma grande humilhaÃ§Ã£o. Ã‰ por isso que, desde sempre, a precauÃ§Ã£o tem sido uma boa pedida.
Daniel Cardoso - Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 94.

CONTE UM CONTO
O 12Âº Concurso Nacional de Contos JosuÃ© GuimarÃ£es estÃ¡ com inscriÃ§Ãµes abertas atÃ© 1Âº de junho. Mais aqui: http://www.jornadadeliteratura.upf.br/2011/index.php/concursos/12o-concurso-nacional-de-contos-josue-guimaraes.html.
Folhateen - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/05/11.

UMA PEQUENA ESTÃ“RIA ÃRABE.
Um homem morreu. PossuÃa 17 camelos e 3 filhos. Quando seu testamento foi aberto, dizia que a metade dos camelos seria do filho mais velho, um terÃ§o seria do segundo e um nono do terceiro.
O que fazer? Eram dezessete camelos; a metade seria dada ao mais velho. EntÃ£o um dos animais deveria ser cortado ao meio? Isso nÃ£o iria resolver, porque um terÃ§o deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro?
Ã‰ claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemÃ¡tico. Ele raciocinou muito e nÃ£o conseguiu encontrar a soluÃ§Ã£o â€“ matemÃ¡tica Ã© matemÃ¡tica.
AlguÃ©m sugeriu: â€œÃ‰ melhor procurarem alguÃ©m que conheÃ§a sobre camelos ao invÃ©s de matemÃ¡ticaâ€. Foram entÃ£o ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porÃ©m sÃ¡bio por sua experiÃªncia. Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse: â€œÃ‰ muito simples, nÃ£o se preocupemâ€. Emprestou um dos seus camelos â€“ eram agora 18 â€“ e depois fez a divisÃ£o. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terÃ§a parte â€“ seis camelos; e ao terceiro filho, foram dados dois camelos â€“ a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado. O velho entÃ£o, pegou seu camelo de volta e disse: â€œAgora podem irâ€.
Essa estÃ³ria foi contada no livro â€œPalavras de fogoâ€, de Rajneesh. Serve para ilustrar a diferenÃ§a entre a sabedoria e a erudiÃ§Ã£o. Ele conclui dizendo:
â€œA sabedoria Ã© prÃ¡tica, o que nÃ£o acontece com a erudiÃ§Ã£o. A cultura Ã© abstrata, a sabedoria Ã© terrena; a erudiÃ§Ã£o sÃ£o palavras e a sabedoria Ã© experiÃªnciaâ€.
Fonte: Valfrido Frossard (ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

ABL CRITICA LIVRO DISTRIBUÃDO PELO MEC QUE DEFENDE ERRO EM FALA
A Academia Brasileira de Letras divulgou ontem uma nota criticando o MEC (MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o) e os autores do livro didÃ¡tico "Por uma Vida Melhor", distribuÃdo pelo ministÃ©rio a 4.236 escolas do paÃs.
Ao tratar da diferenÃ§a entre a lÃngua oral e a escrita, o livro didÃ¡tico afirma que Ã© possÃvel dizer "Os livro ilustrado mais interessante estÃ£o emprestado" em determinados contextos.
"A Casa de Machado de Assis vem estranhar certas posiÃ§Ãµes teÃ³ricas dos autores de livros que chegam Ã s mÃ£os de alunos dos cursos fundamental e mÃ©dio com a chancela do MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o, Ã³rgÃ£o que se vem empenhando em melhorar o nÃvel do ensino escolar no Brasil", diz a nota.
A ABL argumenta que nÃ£o cabe ao professor de lÃngua portuguesa em sala de aula ensinar outras variedades da lÃngua que nÃ£o seja a padrÃ£o.
"[O professor] espera encontrar no livro didÃ¡tico o respaldo dos usos da lÃngua-padrÃ£o que ministra a seus discÃpulos, variedade que eles deverÃ£o conhecer e praticar no exercÃcio da efetiva ascensÃ£o social que a escola lhes proporciona."
O MEC afirmou na semana passada que o livro estÃ¡ em acordo com os ParÃ¢metros Curriculares Nacionais, que servem como orientaÃ§Ã£o para escolas e professores.
Sobre a nota da ABL, o MEC afirma que o programa de aquisiÃ§Ã£o e seleÃ§Ã£o dos livros didÃ¡ticos -em que hÃ¡ uma avaliaÃ§Ã£o das obras e liberdade para as escolas escolherem os livros com que trabalharÃ£o- foi discutido e aprovado por vÃ¡rias associaÃ§Ãµes, entre elas a ABL.
O livro em questÃ£o, elaborado pela ONG AÃ§Ã£o Educativa, no capÃtulo em que trata das diferenÃ§as entre escrever e falar e das variaÃ§Ãµes na linguagem oral, afirma: "VocÃª pode estar se perguntando: "Mas eu posso falar os livro?". Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situaÃ§Ã£o, vocÃª corre o risco de ser vÃtima de preconceito linguÃstico".
A coordenadora da AÃ§Ã£o Educativa, Vera MasagÃ£o Ribeiro, diz que a frase foi tirada de contexto e que o livro deixa claro que hÃ¡ uma norma culta da lÃngua.
De acordo com Ribeiro, nÃ£o hÃ¡ o risco de um aluno entender que pode escrever dessa forma num concurso pÃºblico ou falar assim numa entrevista de emprego.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/05/11.
ABL - http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
ONG AÃ§Ã£o Educativa - http://www.acaoeducativa.org.br/portal/
MEC - http://www.mec.gov.br/