FM - Faculdade Mental

FALOU NO FM? TÃ FALADO! - 10/04/2009

FALANDO EM ARQUITETURA MUSICAL

O PRÃ‰DIO PIANO

English: http://www.daylife.com/photo/07gEdH67DQfy1?q=piano+building+in+huainan
PrÃ©dio ganha forma de piano na China. ImÃ³vel atrai turistas, engenheiros e arquitetos a Huainan. PrÃ©dio deve servir de inspiraÃ§Ã£o para outras construÃ§Ãµes no paÃs.
Um piano serviu de inspiraÃ§Ã£o para a construÃ§Ã£o de um prÃ©dio em Huainan, cidade localizada ao norte da provÃncia de Anhui, na China. (Foto: Jianan Yu/Reuters).
Fonte: Globo.com - 09/04/09.

MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES

"Para quem se interessa pelo assunto veiculado na matÃ©ria Lei autoriza estupro no AfganistÃ£o, recomendo o livro Princesa de Jean P.Sasson, Editora Best Seller (ColaboraÃ§Ã£o: Dra. Shirley - Caraguatatuba-SP)" FM: Agradecemos sua colaboraÃ§Ã£o Doutora. Confiram os livros de Jean P. Sasson em http://www.submarino.com.br/busca?q=Jean+P.+sasson&dep=autor&x=10&y=9.

"Boa noite, pessoal! Ficou bacana! Obrigada pelo apoio. Um abraÃ§Ã£o. Adriana". FM: Professora Adriana Fileto sobre a matÃ©ria "Cuide do Seu Bolso e do Planeta JÃ¡" disponibilizada em http://www.faculdademental.com.br/falouTaFalado2.php?not_id=0002431.

"Bom dia. Saibam que meu texto ficou muito bem no jornal de vocÃªs. Muito grato por publicarem. Um abraÃ§Ã£o" FM: A respeito do texto "O QUE FICA Ã‰ O QUE NÃƒO SE VÃŠ" publicado em http://www.faculdademental.com.br/pense2.php?not_id=0002436. AbraÃ§Ã£o.

"Altas gargalhadas lendo as pÃ©rolas do Enem. IncrÃvel! Chego a pensar que Ã© invenÃ§Ã£o." FM: Parece invenÃ§Ã£o mesmo! http://www.faculdademental.com.br/aJenteHerramos2.php?not_id=0002432. Valeu!

"Teste seus olhos. Muito interessante para avaliar a velocidade de observaÃ§Ã£o e de movimento que consegue com seus olhos. Clique aqui e confira http://comediando.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/02/teste-velocidade-olhos.xls. (ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)" FM: Vale a pena fazer o teste.

"Chato existe em qualquer lugar. Confiram o vÃdeo: http://www.elrellano.com/videos_online/1445/el-busca-peleas.html. (ColaboraÃ§Ã£o: OctÃ¡vio)". FM: Que gato mala, hein?

HOMENS PREFEREM CANTADAS DIRETAS DE MULHERES
Uma pesquisa realizada na Universidade Bucknell, na PensilvÃ¢nia, revelou que os homens preferem uma abordagem direta quando recebem uma cantada de uma mulher. De acordo com o estudo, os homens tÃªm dificuldade em entender os sinais sutis que podem indicar o nÃvel de interesse que uma mulher pode ter em relaÃ§Ã£o a eles, mesmo que a linguagem corporal dela seja convidativa.
Frases simples como "VocÃª gostaria de ir jantar?" ou "Posso te dar o meu telefone?" evitam confusÃ£o e ajudam a garantir o sucesso do flerte. Os pesquisadores pediram a um grupo de mulheres que revelassem suas melhores frases para abordar um potencial namorado. Eles apresentaram as 50 respostas mais comuns e pediram a 70 homens e mulheres que dissessem se achavam que elas surtiam efeito positivo.
As mulheres tambÃ©m preferiram uma abordagem mais direta, mas consideraram positivas frases que tÃªm o objetivo de identificar interesses comuns.
Cantadas supostamente bem-humoradas como "a sua camisa combina com a minha roupa de cama" ou "onde vocÃª estava que nÃ£o te conheci antes?" nÃ£o foram bem vistas por ambos os sexos, de acordo com o estudo do psicÃ³logo Joel Wade, que foi publicado na revista "Personality and Individual Differences".
Pior do que esta, sÃ³ aproximaÃ§Ãµes com frases nada criativas como "acho que eu te conheÃ§o. NÃ³s jÃ¡ nos encontramos antes?" Segundo o psicÃ³logo Joel Wade, que liderou o estudo, o melhor Ã© apostar numa mensagem clara e sucinta.
"IndicaÃ§Ã£o direta de um possÃvel encontro, assim como a sugestÃ£o de uma possÃvel data, dÃ¡ ao homem um sinal mais claro do que a emissÃ£o de sinais nÃ£o-verbais vagos que o homem precisa decifrar", diz o pesquisador norte-americano. Wade disse que sugestÃµes diretas retiram qualquer "incerteza em relaÃ§Ã£o ao resultado da interaÃ§Ã£o".
Interessa - Fonte: O Tempo - 08/04/09.
Universidade Bucknell - http://www.bucknell.edu/
Personality and Individual Differences - http://www.business-magazines.com/product.php?prd=103320

CONVERSAS DE ELEVADOR
Ã‰ inegÃ¡vel a falta de graÃ§a que grande parte de nÃ³s sente ao entrar em um elevador com alguÃ©m desconhecido. "O que fazer ou falar durante os interminÃ¡veis segundos que dividem o tÃ©rreo do 18Âº andar?" Ã© o pensamento mais comum. E, de uma situaÃ§Ã£o tÃ£o corriqueira, o ator Felipe Reis fez um dos seriados mais divertidos que a Internet jÃ¡ viu: "Conversas de Elevador".
A ideia surgiu no inÃcio de 2007, quando Felipe fez uma viagem pela AmÃ©rica do Sul. Durante o passeio, comprou uma filmadora e, ao retornar ao Brasil, deixou-a um tempo sem uso. Isso atÃ© que, apÃ³s uma conversa com seu irmÃ£o, Felipe resolveu utilizar a cÃ¢mera para registrar um pequeno diÃ¡logo irÃ´nico entre os dois. "Quando fui editar, vi que aquilo dava uma sÃ©rie, tanto pelo formato quanto pelas inÃºmeras histÃ³rias que acontecem em um elevador", afirma Felipe. "Depois vi que precisava de mais pessoas para o elenco e fui chamando."
Mas, por se tratar de uma produÃ§Ã£o independente (ou seja, sem dinheiro), Felipe partiu pelo caminho mais barato e prÃ¡tico. "Perguntei aos meus pais se nÃ£o queriam participar, depois alguns amigos mais prÃ³ximos, aÃ fiz os primeiros episÃ³dios", diz ele, que viu o nÃºmero de acessos de cada capÃtulo de "Conversas de Elevador" crescer graÃ§as ao boca-a-boca. "NÃ£o divulguei muito. Mas uma pessoa foi falando para outra e, por fim, se tornou conhecida. Hoje recebo diversos e-mails de pessoas querendo participar dos episÃ³dios", conta ele.
Passados dois anos, a sÃ©rie possui 57 episÃ³dios disponÃveis na web, milhÃµes e milhÃµes de views em cada um dos canais de exibiÃ§Ã£o e deve voltar para uma terceira temporada no mÃªs de junho. "Estou procurando um patrocÃnio para conseguir colocar no ar uma nova leva de episÃ³dios. Mas, se nÃ£o rolar, vou fazer igual fiz os outros", diz ele, que tem planos ainda mais audaciosos para a sÃ©rie. "Tenho vontade de fazer um longa partindo da mesma ideia. Mas aÃ algo bem profissional, que precisaria mesmo de parceiros."
AlÃ©m dos planos para a sÃ©rie, Felipe acaba de estrear na televisÃ£o como uma espÃ©cie de coapresentador do "Nossa LÃngua", programa ancorado pelo professor Pasquale Cipro Neto na TV Cultura. De acordo com ele, a possibilidade de integrar o programa surgiu apÃ³s testes feitos na emissora paulista. "Fui lÃ¡ porque eles queriam alguÃ©m mais jovem para despertar a atenÃ§Ã£o dessa parcela do pÃºblico para o programa. Mas me chamaram para o teste por eu ser ator e formado em rÃ¡dio e TV. Na verdade, eles nem conheciam o "Conversas de Elevador". Foram ver depois que me aprovaram. Mas acaba que o que jÃ¡ fiz na Internet combina com a proposta que eles querem", diz.
E, embora seja uma figura naturalmente associada ao mundo virtual, Felipe nÃ£o deixa de ter um olhar crÃtico sobre a maneira como o universo online influencia na maneira de muitos escreverem atualmente (principalmente os jovens). "Outro dia mesmo uns canais de filmes estavam com umas legendas do "internetÃªs", Ã© muito estranho. Eu mesmo sempre procurei escrever, mesmo na Internet, da forma mais correta possÃvel. AtÃ© porque, como ator, o portuguÃªs Ã© essencial para mim. Espero que, atravÃ©s do programa, os jovens tenham ainda mais proximidade com a nossa lÃngua, assim como eu estou tendo", diz Felipe.
Blogdepapel - Rodrigo Soares - Fonte: O Tempo - 09/04/09.
Saiba mais: http://www.conversasdeelevador.com.br/

UM ALFABETO PESSOAL - O PENSADOR ALEMÃƒO HANS MAGNUS ENZENSBERGER EXPLICA, COM IRONIA, O DESASTRE FINANCEIRO
>>Analista
Aquele que por boas razÃµes prefere nÃ£o ser confundido com seu colega homÃ´nimo, o (psic)analista. Ai de quem se abre a um terapeuta que nenhum divÃ£ pode curar.
>>Bad bank
Neologismo, que lembra o discurso das ovelhas negras e deixa sem resposta a pergunta pela existÃªncia de bancos que promovem o bem.
>>Cassino
Uma operaÃ§Ã£o legal, na qual o banco ganha sempre. Admite-se tambÃ©m a participaÃ§Ã£o na internet, denominada "on-line banking".
>>Certificado
Um papel que assegura ao aplicador o grau mÃ¡ximo de incerteza.
>>ConfianÃ§a
Um sentimento solicitado com enorme empenho, pois outro, a desconfianÃ§a, provou ser Ãºtil.
>>Consultor
FuncionÃ¡rio bancÃ¡rio que fica escarafunchando a neblina Ã semelhanÃ§a dos seus clientes, mas ao menos ganha dinheiro com isso, em vez de perdÃª-lo -enquanto o faturamento do banco vai bem.
>>Corrente de e-mail
Remessa de correspondÃªncia em massa, conhecida no setor financeiro. Parece que sempre hÃ¡ destinatÃ¡rios gratos. Ver tambÃ©m "tÃ³xico".
>>Economia real
Para distingui-la do seu oposto, uma economia que se ocupa sobretudo de ficÃ§Ãµes.
>>EstatizaÃ§Ã£o
Ideal dos partidos comunistas, desejado ardentemente por bancos de grande porte.
>>Gerenciamento de riscos
NÃ£o serve Ã limitaÃ§Ã£o, mas ao aumento de efeitos colaterais. A bula nÃ£o estÃ¡ prevista. MÃ©dicos ou farmacÃªuticos nÃ£o integram o quadro de pessoal.
>>Gurus da economia
ColeÃ§Ã£o de intÃ©rpretes de borra de cafÃ© altamente dotados e aprovados em exame pÃºblico.
>>InjeÃ§Ã£o
Instrumento conhecido no universo das drogas para ministrar doses elevadas, com o objetivo de estabilizar a circulaÃ§Ã£o dos dependentes e protegÃª-los contra sensaÃ§Ãµes de privaÃ§Ã£o.
>>Jogo da PirÃ¢mide
Um prazer que muitas pessoas de reduzida inteligÃªncia compartilham com os poucos Mestres do Universo.
>>LocalizaÃ§Ã£o
Conceito de origem militar. Desde que o lugar dos exÃ©rcitos regulares foi ocupado por empresas, os habitantes das cidades nÃ£o temem mais a perda de um quartel. Paga-se pela permanÃªncia de outros batalhÃµes.
>>Pacote
Mercadoria volumosa, empacotada em e enviada a todos os lugares, como se as festas natalinas fossem iminentes. A remessa nÃ£o Ã© feita por reembolso postal. O destinatÃ¡rio nunca paga a conta. O conteÃºdo apresenta no mÃnimo nove dÃgitos e lembra um presente muito apreciado em aniversÃ¡rios de crianÃ§as, o canudo de surpresas.
>>PrÃªmio pelo desmonte
A recompensa pela destruiÃ§Ã£o de objetos de uso; seu proprietÃ¡rio recebe o prÃªmio, que paga na condiÃ§Ã£o de contribuinte. SÃ£o desmontados tambÃ©m bancos insolventes; nesse caso o prÃªmio cabe como bÃ´nus aos executivos que providenciaram a quebra.
>>Produto
Frequentemente combinado com o adjetivo "inovador". Ã‰ um artefato de fantasia do setor que se orgulha por nÃ£o produzir nada.
>>Rating
AvaliaÃ§Ã£o de tÃtulos de valores, que lembra as pontuaÃ§Ãµes dos peritos em enologia e os gorros de cozinheiro dos consultores gastronÃ´micos. Engano ressalvado! A agÃªncia cobra, mas rejeita toda e qualquer responsabilidade civil.
>>TÃ³xico
CaracterÃstica de tÃtulos mobiliÃ¡rios inovadores. Ver tambÃ©m "produto".
HANS MAGNUS ENZENSBERGER (http://www.submarino.com.br/busca?q=HANS+MAGNUS+ENZENSBERGER&dep=autor&x=15&y=6) Ã© poeta e ensaÃsta alemÃ£o, autor de "Elementos Para Uma Teoria dos Meios de ComunicaÃ§Ã£o" (Conrad). A Ãntegra deste texto saiu no semanÃ¡rio alemÃ£o "Die Zeit".
TraduÃ§Ã£o de Peter Naumann.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/09.