FM - Faculdade Mental

EU DIGITAL - 29/05/2014

ROBOMANIA EM DEBATE...

ROBÃ”S ASSASSINOS (HORA DE PARAR!)

English:
http://motherboard.vice.com/en_uk/read/none-of-the-un-experts-debating-killer-robots-are-women
http://www.bbc.com/news/business-27332130
Video:
https://www.youtube.com/watch?v=yliThCy3RxY
Campaign:
http://www.stopkillerrobots.org/
https://www.facebook.com/stopkillerrobots
QINETIQ / MAARS â€“
https://www.qinetiq-na.com/products/unmanned-systems/maars/
https://www.facebook.com/qinetiqna
Em meados de maio, na sede das NaÃ§Ãµes Unidas em Genebra, vÃ¡rias naÃ§Ãµes de todo o mundo e as principais mentes da robÃ³tica se reuniram para tentar descobrir o que devemos fazer a respeito do fantasma dos â€œrobÃ´s assassinosâ€.
Em linguagem diplomÃ¡tica, esses robÃ´s sÃ£o chamados â€œlethal autonomous weapons systemsâ€ (sistemas de armas autÃ´nomas e letais) ou LAWS â€“ mÃ¡quinas inteligentes que podem decidir, por conta prÃ³pria, tirar a vida de uma pessoa sem qualquer intervenÃ§Ã£o humana. Com os exÃ©rcitos dos EUA, China, RÃºssia e Israel cada vez mais prÃ³ximos de desenvolver essas mÃ¡quinas mortais, a ONU realizou sua primeira convenÃ§Ã£o para debater se deve proibir a tecnologia logo de cara antes que seja tarde demais.
As desvantagens de criar mÃ¡quinas que podem nos matar jÃ¡ Ã© uma tecla batida; a ficÃ§Ã£o cientÃfica jÃ¡ fez um belo trabalho ao retratar esse futuro distÃ³pico em particular. Assim como ativistas da campanha Stop Killer Robots, a Human Rights Watch e o ComitÃª Internacional para Controle de Armas RobÃ³ticas estÃ£o em Genebra fazendo lobby por uma proibiÃ§Ã£o preventiva.
Mas o outro lado do debate Ã© mais provocativo, e enquanto a comunidade global balanÃ§a Ã beira de um futuro de guerra totalmente robotizado, vale a pena considerar que os robÃ´s letais podem ser uma coisa boa.
Ronald Arkin, eticista robÃ³tico do Instituto de Tecnologia da GeÃ³rgia, vai argumentar esse ponto com a ONU esta semana. Ele acredita que os LAWS podem salvar vidas civis.
Por exemplo, robÃ´s assassinos nÃ£o se atrapalham se preocupando em nÃ£o morrer, e terÃ£o todo tipo de capacidade de super-herÃ³i com que podemos programar as mÃ¡quinas hoje. Mas o ponto mais importante Ã© que robÃ´s letais podem ser mais â€œhumanosâ€ do que os humanos em combate, principalmente por causa de uma caracterÃstica distintamente humana que os combatentes mecÃ¢nicos nÃ£o tÃªm: emoÃ§Ãµes.
Sem julgamento obscurecido por medo, raiva, vinganÃ§a e os horrores da guerra que brincam com a psique humana, uma mÃ¡quina inteligente pode evitar erros provocados por emoÃ§Ãµes e limitar as atrocidades que os humanos vÃªm cometendo nas zonas de guerra por toda a histÃ³ria, argumenta Arkin. â€œAcredito que os seres humanos sÃ£o o ponto mais fraco da cadeia de matanÃ§a, ou seja, nossa biologia trabalha contra nÃ³sâ€, escreveu Arkin num trabalho chamado â€œLethal Autonomous Systems and the Plight of the Non-combatantâ€ (â€œSistemas AutÃ´nomos Letais e a SituaÃ§Ã£o dos NÃ£o Combatentesâ€).
Mas Arkin nÃ£o Ã© um belicista. O trabalho, que define boa parte do argumento a ser discutido por ele na ONU esta semana, Ã© um aviso de que a base de todo o argumento opera sobre a premissa de que a guerra Ã©, infelizmente, inevitÃ¡vel, e carrega um tom que parece dizer: â€œeu sei que existe a possibilidade de isso ser um desastre, mas escute o que tenho a dizerâ€.
â€œOs robÃ´s jÃ¡ sÃ£o mais rÃ¡pidos, mais fortes e, em certos casos [...] mais inteligentes que os humanosâ€, ele escreveu, â€œentÃ£o, seria difÃcil acreditar que eles poderÃ£o nos tratar mais humanamente no campo de batalha do que a forma como em geral tratamos uns aos outros, dada a existÃªncia persistente de comportamentos atrozes por um subgrupo significativo de nossos combatentes humanos?â€
Em outras palavras, jÃ¡ que vamos lutar uns com os outros de qualquer jeito, talvez a tecnologia, se desenvolvida cuidadosamente, possa nos ajudar a matar somente o inimigo, e nÃ£o gente inocente. Outro relatÃ³rio de coautoria de Arkin sugere que os futuros robÃ´s letais sejam comandados por uma sÃ©rie de regras: tratados internacionais e um tipo de software Ã©tico para garantir a obediÃªncia Ã s leis humanas.
Claro, mesmo com essas garantias, muitas pessoas discordam. O buraco significativo no argumento de Arkin Ã© o seguinte: como podemos garantir que essas mÃ¡quinas de matar autÃ´nomas vÃ£o, de fato, fazer aquilo que mandarmos? Como saber se elas nÃ£o vÃ£o alcanÃ§ar um ponto de consciÃªncia e inteligÃªncia no qual decidirÃ£o se proteger mesmo Ã s custas de vidas humanas? Por que acreditar que elas obedecerÃ£o Ã s nossas leis?
Ou ainda, como podemos garantir que os ataques desses sistemas ocorrerÃ£o sem erros? E se eles sofrerem uma falha ou forem hackeados? Pela Ãºltima contagem, ataques de drones, que tambÃ©m foram lanÃ§ados como uma maneira de minimizar baixas inocentes, jÃ¡ mataram quase mil civis inocentes.
â€œAcho bem provÃ¡vel que esses sistemas se comportem de maneira imprevisÃvel, especialmente por se tornarem cada vez mais complexos e serem usados em ambientes cada vez mais complicadosâ€, me escreveu Peter Asaro, cofundador do ComitÃª Internacional para o Controle de Armas RobÃ´s, num e-mail de Genebra. â€œE Ã© tambÃ©m cada vez mais possÃvel que eles sofram falhas, quebrem ou apresentem mau funcionamento de maneiras menos previsÃveis devido Ã sua complexidade.â€
HÃ¡ uma sÃ©rie de outras preocupaÃ§Ãµes, como as implicaÃ§Ãµes Ã©ticas da remoÃ§Ã£o de humanos do processo de morte, um movimento que torna fÃ¡cil matar um grande nÃºmero de pessoas sem pensar duas vezes. A reuniÃ£o da ONU Ã© parte da ConvenÃ§Ã£o sobre Armas Convencionais â€“ um grupo responsÃ¡vel por proibir lasers que podem cegar, minas terrestres e outras armas escrotas consideradas desumanas.
NÃ£o importa o que a ONU decidir, o fato Ã© que robÃ´s semiautÃ´nomos letais jÃ¡ estÃ£o lutando lado a lado com humanos, e que os militares estÃ£o trabalhando arduamente para desenvolver a autonomia completa. ProtÃ³tipos para a prÃ³xima geraÃ§Ã£o de veÃculos aÃ©reos nÃ£o tripulados, como o X-47B e o Taranis, sÃ£o desenvolvidos para jogar bombas e podem fazer isso sem supervisÃ£o humana, controlando drones Predator e Reaper.
Seja como for, mÃ¡quinas autÃ´nomas letais podem ser o futuro inevitÃ¡vel.
By Meghan Neal .TraduÃ§Ã£o: Marina Schnoor. Fonte: http://www.vice.com/pt_br/.
Mais detalhes:
http://motherboard.vice.com/en_uk/read/none-of-the-un-experts-debating-killer-robots-are-women
http://www.bbc.com/news/business-27332130
VÃdeo:
https://www.youtube.com/watch?v=yliThCy3RxY
Campanha:
http://www.stopkillerrobots.org/
https://www.facebook.com/stopkillerrobots
QINETIQ / MAARS â€“
https://www.qinetiq-na.com/products/unmanned-systems/maars/
https://www.facebook.com/qinetiqna

TABLETâ€¦
Clique e veja que interessante:
http://www.youtube.com/embed/Dg4Hww479K0
Como o "cara" faz isso?
Fonte: Jane Rivelli (ColaboraÃ§Ã£o: A. M. Borges)
Simon Pierro:
http://www.simonpierro.com/
http://www.facebook.com/pages/Simon-Pierro/106469032741321
https://www.facebook.com/iosmagic

HARPA DE COPOS
Sensacional:
http://www.youtube.com/embed/XKRj-T4l-e8
Fone: Carlos Kley (ColaboraÃ§Ã£o: A. M. Borges!
Robert Tiso:
http://www.roberttiso.com/index.php?option=com_content&view=category&id=14
https://www.facebook.com/video/video.php?v=437250314124
BiSGen â€“
https://www.facebook.com/BiSGen

ERA DIGITAL 3
NÃ³s os "Silver Surfers" (pessoas mais velhas na Internet), Ã s vezes, temos problemas com nossos computadores.
Ontem tive um e chamei o JoÃ£ozinho, um garoto de onze anos de idade que mora aqui mesmo na porta ao lado e cujo quarto se parece com o Mission Control e pedi-lhe para vir cÃ¡ dar uma olhadela..
Ele clicou num par de teclas e logo resolveu o problema.
Quando ele estava a ir-se embora, chamei-o e perguntei-lhe: "EntÃ£o, qual era o problema? "
Ele respondeu: 'Foi um erro de ID dez TA ".
Eu nÃ£o queria parecer estÃºpido, mas ainda assim perguntei:
"Um erro de ID dez TA"? O que Ã© isso? Diz-me para o caso de vir a acontecer o mesmo.
Ele sorriu sarcÃ¡stico....
- VocÃª nunca ouviu falar de um erro de ID dez TA?
- NÃ£o, respondi.
- Escreva lÃ¡ isso, disse ele, eu acho que vocÃª vai descobrir.
EntÃ£o, eu escrevi: ID I0 TA.
E eu que gostava tanto do JoÃ£ozinho..
(ColaboraÃ§Ã£o: Leo)