FM - Faculdade Mental

EU DIGITAL - 21/04/2012

ROBOMANIA COMBATIVA

MVF-5 - O ROBÃ” BOMBEIRO
English:
http://www.asme.org/kb/news---articles/articles/automotive/robotic-firefighting-vehicles
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=NJlEPcXhLmI
RobÃ´ bombeiro combate fogo em Ã¡reas inacessÃveis.
Uma companhia croata apresentou recentemente um inovador robÃ´ bombeiro, projetado para combater o fogo em condiÃ§Ãµes ou Ã¡reas muito perigosas. O veÃculo-robÃ´ lanÃ§a Ã¡gua e espuma, rompe obstÃ¡culos, levanta peso de atÃ© duas toneladas, pode empurrar obstÃ¡culos de atÃ© 10 toneladas e ser dirigido por controle remoto a uma distÃ¢ncia segura de 1,5 mil metros, segundo a fabricante, a companhia Dok-ing.
"Trata-se do primeiro veÃculo deste tipo no mundo", afirmou Ã AgÃªncia Efe Ana Majetic, representante da companhia. Segundo ela, "existem veÃculos militares modificados para combater fogo", mas o novo caminhÃ£o-robÃ´ bombeiro "nÃ£o tem concorrÃªncia no mundo".
O MVF-5, como foi batizado o robÃ´, Ã© equipado com dois contÃªineres de Ã¡gua e espuma, com possibilidade de ser ligado a diferentes fontes de Ã¡gua, e pode ajudar os bombeiros a avanÃ§ar e trabalhar em Ã¡reas de grande risco. AlÃ©m disso, Ã© apto para ser usado em situaÃ§Ãµes de contaminaÃ§Ã£o quÃmica ou outros ambientes perigosos.
O robÃ´ dispÃµe ainda de um sistema de vÃdeo com seis cÃ¢meras de alta resoluÃ§Ã£o, resistentes Ã Ã¡gua, e um visor tÃ©rmico para condiÃ§Ãµes de baixa visibilidade.
O veÃculo acaba de ser colocado Ã disposiÃ§Ã£o do corpo de bombeiros de Zagreb, onde a empresa quer provar se ele precisa de melhorias tÃ©cnicas antes de comeÃ§ar a ser comercializado.
O preÃ§o do veÃculo Ã© de 600 mil euros, embora possa variar em funÃ§Ã£o de seus equipamentos, como por exemplo o tipo e o nÃºmero de cÃ¢meras. A companhia Dok-ing Ã© especialista em veÃculos de desativaÃ§Ã£o de minas. Seus modelos serviram, segundo a empresa, para destruir mais de 130 mil minas terrestres colocadas em paÃses da antiga IugoslÃ¡via.
Fonte: Tecnologia Terra (http://tecnologia.terra.com.br/) - 13/04/12.
Veja mais:
http://www.asme.org/kb/news---articles/articles/automotive/robotic-firefighting-vehicles
VÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=NJlEPcXhLmI

VEJA SITES QUE RASTREIAM SERVIÃ‡OS DE WI-FI PELO MUNDO
Ãštil para viajantes, acesso Ã internet sem fio foi disponibilizado pela Infraero em sete aeroportos brasileiros desde o inÃcio do mÃªs.
Desde o inÃcio do mÃªs, a Infraero passou a oferecer serviÃ§o de Wi-Fi (internet sem fio) gratuito na Ã¡rea de embarque de alguns dos maiores aeroportos brasileiros.
Mas a demanda de viajantes pelo serviÃ§o vai alÃ©m da espera do voo. Uma pesquisa do site norte-americano Hotels.com indica que 38% dos hÃ³spedes acham o Wi-Fi gratuito nos quartos um fator determinante na hora de escolher onde se hospedar.
Para quem vai visitar uma cidade e quer saber onde Ã© possÃvel se conectar Ã rede, hÃ¡ sites que mapeiam estabelecimentos e Ã¡reas onde o serviÃ§o Ã© oferecido. Se o destino Ã© o Brasil, o Mapa Wi-Fi (http://www.mapawifi.com.br/), ainda em versÃ£o beta, pode ser Ãºtil.
Feito a partir de indicaÃ§Ãµes, ele discrimina os pontos oferecidos gratuitamente daqueles em que o acesso Ã© pago. Sua utilizaÃ§Ã£o costuma deixar o browser mais lento.
Dentre as pÃ¡ginas em inglÃªs, o JiWire (http://v4.jiwire.com/) Ã© o mais completo, abrangendo as conexÃµes disponÃveis em todo o mundo.
Nele, Ã© possÃvel navegar pelo mapa ou colocar o nome da cidade no sistema de busca, mas este Ãºltimo mecanismo pode confundir mais do que ajudar, principalmente ao se pesquisar grandes cidades, pois tende a mostrar resultados irrelevantes.
Outros sites sÃ£o focados nos EUA, como o Open WiFi Spots (http://www.openwifispots.com/) e o Wi-Fi Free Spot (http://www.wififreespot.com/).
Em caso de desespero, uma alternativa segura Ã© procurar por um McDonald's -o site da empresa lista as lojas norte-americanas que oferecem o serviÃ§o, que Ã© gratuito (http://www.mcdonalds.com/us/en/services/free_wifi.html).
NO CELULAR
Uma alternativa para ficar atualizado quanto Ã disponibilidade de Wi-Fi nos locais visitados Ã© usar aplicativos para celulares e tablets.
O site 10 Travel Apps listou aplicativos para iPhone e iPad que indicam lugares que oferecem Wi-Fi em qualquer parte do mundo ou em alguma cidade determinada, mostrando apenas os serviÃ§os gratuitos ou tambÃ©m os pagos (http://www.10travelapps.com/category/WiFi). Para o Android, hÃ¡ uma opÃ§Ã£o oferecida pelo JiWire (http://free-hotspot.jiwire.com/android).
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/04/12.

INVENÃ‡ÃƒO DO ANEXO EM E-MAIL COMPLETA 20 ANOS
Primeiros arquivos incorporados foram mÃºsica e foto da banda do inventor. Criador da ferramenta queria que mÃºsicas e imagens fossem integradas diretamente Ã s mensagens.
HÃ¡ 20 anos, cem nerds norte-americanos pioneiros da internet abriram suas caixas de entrada de e-mail e encontraram uma mensagem bizarra. Ela continha dois anexos.
O primeiro era uma foto do Telephone Chords, um quarteto vocal formado por quatro pesquisadores de tecnologia. A segunda era uma gravaÃ§Ã£o de "Let Me Call You Sweetheart", peÃ§a comum no repertÃ³rio do quarteto.
Mas o mais estranho nÃ£o era o conteÃºdo anexado e sim o fato de que ele estava anexado. A mensagem portou o primeiro anexo de e-mail funcional de todos os tempos -pelo menos o primeiro que os destinatÃ¡rios conseguiam abrir sem que fosse preciso possuir o mesmo sistema de e-mail que o remetente.
E o remetente era o tenor do quarteto vocal em questÃ£o -o sujeito rubicundo e barbudo que ocupava a ponta direita da foto, com as sobrancelhas erguidas e um pulÃ´ver amarelo-ovo.
Passadas duas dÃ©cadas e um dia, o pulÃ´ver de Nathaniel Borenstein agora Ã© cinzento. Mas ele continua a ter sobrancelhas tÃ£o espessas quanto as que a foto revela e estÃ¡ sentado de pernas cruzadas em um sofÃ¡, coÃ§ando o tornozelo e rindo sobre sua invenÃ§Ã£o.
Em 2012, enviamos a cada dia cerca de 1 trilhÃ£o de anexos MIME (o termo tÃ©cnico para o sistema de padronizaÃ§Ã£o inventado por Borenstein e seu colaborador, Ned Freed), mas, em 1992, diz ele em entrevista concedida em Londres, anexos eram um nicho minÃºsculo.
"Havia muita gente que dizia que anexos eram um desperdÃcio obsceno de banda", relembra Borenstein, que entÃ£o trabalhava para a gigante das telecomunicaÃ§Ãµes Bell (entenderam agora o motivo para o nome Telephone Chords?).
"As pessoas achavam que enviar e-mails grandes demais era antissocial. NÃ£o imaginavam que, com o tempo, as fotos seriam tiradas com cÃ¢meras digitais, e a internet seria de alta velocidade. Eu dizia Ã s pessoas que eu um dia teria netos e gostaria de enviar fotos deles aos amigos, e todo mundo ria de mim."
Uma coisa sobre a qual Borenstein e Freed nÃ£o conseguiram chegar a um acordo foi quanto a um nome. "Odeio a palavra 'anexo'", revela Borenstein, ainda inconformado depois de 20 anos.
Isso acontece porque ele nÃ£o desejava que os anexos fossem de fato anexos, mas sim que imagens e sons fossem incorporados ao e-mail.
"Eu me critico muito por isso", diz. "Um dos meus erros foi nÃ£o fazer a distinÃ§Ã£o necessÃ¡ria entre os dois modelos. O resultado Ã© que, se incluo uma imagem no corpo de um e-mail hoje e o envio com um Mac, para muitos computadores padrÃ£o PC ela sÃ³ aparecerÃ¡ como um link de anexo. Foi o segundo mais embaraÃ§oso entre os erros que cometi."
E o primeiro? "Cada objeto MIME desperdiÃ§a 19 bytes", ele confidencia, em referÃªncia ao fato de que cada anexo inclui 19 bytes de cÃ³digo redundante.
"No geral, estamos desperdiÃ§ando 7 Pbytes ao ano. Mas sÃ³ nÃ£o gosto por motivos estÃ©ticos. Afinal, estamos falando de 19 bytes em um e-mail de 3 Mbytes!"
Outros arrependimentos? Apenas um: "Recentemente, estudei aquela gravaÃ§Ã£o com muito cuidado -e acho que semitonei em duas notas".
Em uma reuniÃ£o do Telephone Chords uma semana atrÃ¡s, ele pÃ´de finalmente corrigir o erro.
Patrick Kingsley - do "Guardian" - TraduÃ§Ã£o de Paulo Migliacci - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/04/12.