FM - Faculdade Mental

EU DIGITAL - 25/03/2009

ROBOMANIA NA PASSARELA

ROBÃ” MODELO

English:
http://www.daylife.com/search?q=HRP-4C+Shinmai+Creator%27s+Project+
A robÃ´ feminina HRP-4C Ã© apresentada na passarela durante cerimÃ´nia de abertura da Semana da Moda de TÃ³quio. Capaz de falar, sorrir, se surpreender e se indispor, a humanÃ³ide apresentou ao pÃºblico coleÃ§Ãµes de estilistas. HRP-4C foi desenhada para parecer como a mulher mÃ©dia japonesa. O robÃ´ tem 1,58 m e pesa 43 k.
Fonte: Terra - 23/03/09.
Mais fotos:
http://www.daylife.com/search?q=HRP-4C+Shinmai+Creator%27s+Project+
Leia mais:
http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI3652583-EI1119,00-Robomodelo+estreia+sem+roupa+na+Semana+da+Moda+de+Toquio.html

31/03 - DIA DA INCLUSÃƒO DIGITAL
Criado pelo CDI - ComitÃª para DemocratizaÃ§Ã£o da InformÃ¡tica, o Dia da InclusÃ£o Digital marca a luta pelo fim do apartheid digital e estimula a sociedade a participar dessa importante causa.
CDI - ComitÃª para DemocratizaÃ§Ã£o da InformÃ¡tica - http://www.cdi.org.br/
mais detalhes: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/

MÃŠS DA INTERNET
Ã‰ da McCann Erickson a nova campanha da Tim. Voltada para o pÃºblico que curte modernidade, tem como personagem o Homem Web, que mostra que com a Tim Web nÃ£o importa o lugar, vocÃª estÃ¡ sempre conectado. A campanha conta com mÃdia online e alternativa, comercial de TV e rÃ¡dio, alÃ©m de jornais e revistas. Para trabalhar a interatividade, Ã© possÃvel escolher os prÃ³ximos destinos do personagem pelo http://www.homemwebtim.com.br. As melhores ideias se transformarÃ£o em vÃdeos, que serÃ£o postados no YouTube.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 22/03/09.
YouTube - http://www.youtube.com/homemwebtim
McCann Erickson - http://www.mccann.com.br/blog/
Tim - http://www.tim.com.br/

ACERVO DIGITAL
ConheÃ§a todo o material produzido pelo crÃtico de cinema Alex Viany em http://www.alexviany.com.br/,
Lupa - Fonte: O Tempo - 27/03/09.

O SITE DO CAIPIRA
VÃ¡ atÃ© http://www.museumazzaropi.com.br/ e conheÃ§a a obra do cineasta e ator AmÃ¡cio Mazzaropi.
Lupa - Fonte: O Tempo - 22/03/09.

FÃ‰ VIRTUAL
O http://www.informationageprayer.com/, em inglÃªs, oferece serviÃ§o de assinatura em que cliente paga e o site cuida para que suas oraÃ§Ãµes sejam feitas -e lidas em voz alta. Ã‰ possÃvel escolher entre religiÃµes ou simplesmente "rezar pela paz mundial". Para os catÃ³licos, por exemplo, a mensalidade para o "Pai Nosso" Ã© de US$ 3,95.
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/03/09.

ENCONTRE SEU BAR NO IPHONE
UsuÃ¡rios de iPhone contam com mais uma "gracinha". A Heineken oferece um aplicativo que permite localizar bares que servem a marca, com direito a mapa combinando GPS e Google Maps, e o software "Party Makers", que calcula quanta cerveja e gelo o usuÃ¡rio precisa para fazer uma festa. A ferramenta, que pode ser baixada de graÃ§a da loja virtual iTunes, foi desenvolvida pela agÃªncia Fischer AmÃ©rica. Basta dar um clique na tampinha que ficarÃ¡ na tela como Ãcone.
Plug @do - Fonte: O Tempo - 24/03/09.
Heineken Party Marker - http://www.heineken.com.br/partymakers/
Saiba mais: http://www.ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=38293

PUBLICIDADE - FORMATO NOVO NA PRAÃ‡A
O Videolog (http://videolog.uol.com.br/), portal que reÃºne a comunidade brasileira de produtores de vÃdeo na web, passa a oferecer o formato de publicidade desenvolvido pela TV Moob. Com o acordo, o site de vÃdeos terÃ¡ um novo sistema de publicidade dentro do seu player (janela por onde a imagem Ã© exibida), o que traz uma nova alternativa de mÃdia aos formatos jÃ¡ utilizados atualmente. O serviÃ§o de publicidade em vÃdeo Ã© pioneiro na AmÃ©rica Latina.
Plug @do - Fonte: O Tempo - 24/03/09.

UNIVERSO DO AUTOMÃ“VEL
Saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pela Cesvi Brasil em http://www.cesvibrasil.com.br/index.shtm e conheÃ§a estudos e pesquisas relacionados ao universo do automÃ³vel.
Fonte: O tempo - 25/03/09.

BELEZA ACESSÃVEL DIGITAL
A "Playboy" americana vai liberar, na internet, todo o conteÃºdo de suas revistas editadas entre 1954 e 2007. A Bondi Digital levou cinco anos para digitalizar, na Ãntegra, o acervo.
Isso significa que, alÃ©m de ver musas de graÃ§a, os internautas poderÃ£o se dedicar a todos os artigos e anÃºncios da revista em papel, no http://www.playboyarchive.com/.
Mercado Aberto - Guilherme Barros (http://www.folhapress.com.br/web/galeria/colunista.php?cd_galr=179) - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.

FÃ“RMULA 1
O site permite acompanhar tempos, condiÃ§Ãµes da pista e outros dados, em tempo real, dos treinos e do GP da AustrÃ¡lia, o primeiro do ano. Em http://www.formula1.com/.
InformÃ¡tica - Eventos On-line - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/09.

MÃšSICA
O site Mixtape Me (http://mixtape.me/) Ã© uma boa alternativa para quem quer ouvir mÃºsica on-line. O site procura canÃ§Ãµes em sua base de dados e, tambÃ©m, na do SeeqPod (http://www.seeqpod.com/).
InformÃ¡tica - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/09.

NOVIDADES - FESTIVAL SOUTH BY SOUTHWEST INDICA MELHORES SITES DE 2008
O festival de mÃºsica e tecnologia SXSW (South by Southwest), que acontece no Texas, divulgou os sites ganhadores de seu prÃªmio de internet. Foi esse festival que revelou, em 2007, o entÃ£o desconhecido Twitter -hoje, um dos sites que mais crescem em popularidade.
Na categoria blog, ganhou The Bygone Bureau (http://bygonebureau.com/), especializado em relatos de viagem e crÃtica cultural.
Em experimental, ganhou o projeto We Tell Stories (http://wetellstories.co.uk/), em que, durante seis semanas, seis autores recontam seis clÃ¡ssicos da literatura.
Em filme/TV, o portal Hulu (http://www.hulu.com/) venceu.
Na categoria clÃ¡ssico, o Flickr (http://www.flickr.com/), de compartilhamento de imagens e vÃdeos, levou a melhor. Veja a lista completa em http://2009.sxsw.com/interactive/web_awards/winners.
InformÃ¡tica - Tec-Tec-Tec - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/09.

REDE DE BOBAGENS
No conto A Biblioteca de Babel, de 1941, o escritor argentino Jorge Luis Borges descreve uma biblioteca infinita, que guarda todos os livros que a combinaÃ§Ã£o das letras do alfabeto permitiria compor. JÃ¡ foi dito que essa coleÃ§Ã£o inesgotÃ¡vel de textos seria uma prefiguraÃ§Ã£o da internet. SÃ³ que a biblioteca de Borges nÃ£o Ã© o repositÃ³rio amigÃ¡vel do conhecimento que a rede pretende ser. Trata-se, ao contrÃ¡rio, de uma versÃ£o do inferno, com inumerÃ¡veis salas repletas de livros ininteligÃveis. O britÃ¢nico Andrew Keen, ex-empresÃ¡rio pontocom convertido em crÃtico cultural, repisa a analogia entre a biblioteca imaginÃ¡ria de Borges e a rede planetÃ¡ria em O Culto do Amador (traduÃ§Ã£o de Maria Luiza X. de A. Borges; Jorge Zahar; 208 pÃ¡ginas; 39 reais), que acaba de chegar Ã s livrarias brasileiras. Keen sugere que a internet tambÃ©m pode ser um pesadelo cultural â€“ um acÃºmulo inabarcÃ¡vel de tolices criadas por uma multidÃ£o de narcisistas ansiosos para se expressar on-line. A argumentaÃ§Ã£o de Keen Ã© muitas vezes alarmista â€“ mas seu livro traz provocaÃ§Ãµes incÃ´modas, que merecem ser consideradas seriamente.
Nos anos 90, Keen lanÃ§ou o site Audiocafe, dedicado a distribuir mÃºsica em formato digital. Sua desilusÃ£o com a internet aflorou mais tarde, em uma conferÃªncia de empreendedores do Vale do SilÃcio, promovida pelo guru da tecnologia Tim Oâ€™Reilly, em 2004. Oâ€™Reilly popularizou a expressÃ£o Web 2.0 para designar uma nova e mais dinÃ¢mica fase da internet com banda larga. Keen comeÃ§ou a se sentir desconfortÃ¡vel com a retÃ³rica utÃ³pica de Oâ€™Reilly e seus apÃ³stolos: no mundo revolucionÃ¡rio anunciado por essa turma, qualquer pessoa que dispusesse de um computador poderia se tornar mÃºsico, escritor, crÃtico, jornalista. A autoridade dos especialistas seria esvaziada, e os palpiteiros ditariam os rumos da cultura do alto de seus blogs. "PÃºblico e autor estavam se tornando uma coisa sÃ³, e estÃ¡vamos transformando cultura em cacofonia", escreve Keen. A Wikipedia seria o epÃtome dessa cultura do amadorismo. Idealizada pelo empresÃ¡rio Jimmy Wales, pretende ser uma enciclopÃ©dia democrÃ¡tica, cujo conteÃºdo Ã© produzido pelos usuÃ¡rios (embora um grupo de editores voluntÃ¡rios detenha o poder de determinar a forma final dos verbetes). Keen acusa Wales de ser um agente do contrailuminismo: seu empreendimento coletivo mina a autoridade de enciclopÃ©dias tradicionais como a Britannica (parcial na escolha de dados, Keen nÃ£o discute o estudo comparativo dos verbetes cientÃficos das duas enciclopÃ©dias realizado em 2005 pela conceituada revista Nature, no qual se constatou que a Britannica quase se iguala Ã Wikipedia no nÃºmero de erros e imprecisÃµes).
A Web 2.0, argumenta Keen, realiza o velho adÃ¡gio segundo o qual um grupo de macacos que batucasse infinitamente sobre mÃ¡quinas de escrever um dia acabaria compondo uma obra coerente. O Culto do Amador responsabiliza a rede pela queda na circulaÃ§Ã£o dos grandes jornais americanos e pelos prejuÃzos da indÃºstria fonogrÃ¡fica, vÃtima da pirataria digital. Seu ataque Ã internet, porÃ©m, nÃ£o se centra na economia, mas na moral. Na visÃ£o de Keen, a rede Ã© um faroeste virtual dominado por pistoleiros anÃ´nimos. Isenta de qualquer controle ou fiscalizaÃ§Ã£o, seria territÃ³rio livre para o plÃ¡gio, a calÃºnia, a boataria irresponsÃ¡vel e a propaganda sub-reptÃcia. As mais abiloladas teorias conspiratÃ³rias ganham repercussÃ£o indevida: Loose Change, documentÃ¡rio amador que acusa o governo Bush de ter montado os atentados de 11 de setembro, jÃ¡ foi visto mais de 2 milhÃµes de vezes no YouTube.
A internet de fato comporta todos os crimes de que Ã© acusada por Keen â€“ mas nada disso significa que a morte da cultura delineada em O Culto do Amador seja um risco iminente. Esse tipo de crÃtica conservadora e catastrofista Ã© recorrente sempre que uma nova tecnologia de comunicaÃ§Ã£o emerge â€“ cada um em seu turno, a imprensa, o cinema, a televisÃ£o jÃ¡ foram considerados o veÃculo dos bÃ¡rbaros para pÃ´r fim Ã civilizaÃ§Ã£o. Falta Ã anÃ¡lise de Keen uma certa perspectiva histÃ³rica, que permita dimensionar os tais estragos da internet. A mÃºsica digital ameaÃ§a a indÃºstria fonogrÃ¡fica? Talvez â€“ mas, se Bach, Mozart e Beethoven compuseram o melhor do repertÃ³rio ocidental antes da existÃªncia dessa indÃºstria, nÃ£o hÃ¡ razÃ£o para imaginar que a eventual falÃªncia das gravadoras silenciaria a mÃºsica. A calÃºnia anÃ´nima tampouco precisa de computadores para vigorar â€“ na imprensa do sÃ©culo XIX, artigos injuriosos assinados por pseudÃ´nimos eram comuns. HÃ¡ consideraÃ§Ãµes pertinentes â€“ e preocupantes â€“ em O Culto do Amador. Mas Keen tambÃ©m padece da superficialidade que ele atribui ao objeto de sua crÃtica.
Terra arrasada
A internet estÃ¡ destruindo a cultura, diz Andrew Keen, autor de O Culto do Amador â€“ livro que acusa a rede de pecados graves:
Anonimato
Ã‰ fÃ¡cil assumir identidades falsas na rede. PedÃ³filos, fraudadores de cartÃ£o de crÃ©dito e propagandistas polÃticos podem esconder suas verdadeiras (e mÃ¡s) intenÃ§Ãµes;
IgnorÃ¢ncia
Em um meio em que todos podem escrever â€“ e atÃ© contribuir com verbetes para enciclopÃ©dias como a Wikipedia â€“, o conhecimento dos especialistas tem menos valor que os equÃvocos da massa:
Pirataria
A noÃ§Ã£o de direito autoral foi posta em xeque pelo download de mÃºsicas, filmes e livros na rede, causando prejuÃzos a empresas e artistas;
Impunidade
Na imprensa tradicional, os jornalistas podem responder judicialmente pelo que escrevem. A internet, ao contrÃ¡rio, Ã© anÃ´nima e irresponsÃ¡vel â€“ um territÃ³rio livre para caluniadores.
JerÃ´nimo Teixeira - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2105.
Jorge Luis Borges - http://www.submarino.com.br/busca?q=Jorge+Luis+Borges+&dep=autor&x=10&y=2
O Culto do Amador - http://www.travessa.com.br/O_CULTO_DO_AMADOR_COMO_BLOGS_MYSPACE_YOUTUBE_E_A_PIRATARIA_DIGITAL_ESTAO_DESTRUINDO_NOSSA_ECONOMIA_CULTURA_E_VALORES/artigo/b872b341-de7b-4da2-9d38-1adeb92d8da5

ALEXANDRIA 2.0
Um ermitÃ£o que lesse O Culto do Amador, de Andrew Keen, sem nunca ter tido contato efetivo com a internet imaginaria um deserto intelectual em que a pornografia e vÃdeos amadores seriam as Ãºnicas formas de cultura. Mas a rede tem, de fato, o potencial para ser uma espÃ©cie de biblioteca universal, um catÃ¡logo compreensivo do conhecimento humano. HÃ¡ bons projetos para compilar bibliotecas digitais. O mais conhecido Ã© o do Google, que estÃ¡ patrocinando o escaneamento de milhÃµes de livros em bibliotecas universitÃ¡rias. No fim do ano passado, o Google Book Search, que permite pesquisar essas obras, chegou a um acordo judicial com associaÃ§Ãµes de editores e autores americanos que o acusavam de violar direitos autorais. O acordo deverÃ¡ permitir que mais livros sejam disponibilizados on-line. Um concorrente do Google Book Search Ã© o Openlibrary.org, que recrutou 135 livrarias no mundo todo para escanear mais de 1 000 livros por dia. Trata-se de uma iniciativa do empresÃ¡rio americano Brewster Kahle, que ficou milionÃ¡rio criando empresas e programas que depois foram vendidos para gigantes da internet como o AOL e a Amazon. Kahle nÃ£o Ã© modesto nas suas ambiÃ§Ãµes. "Quero construir a Alexandria 2.0", disse Ã revista The Economist, aludindo Ã legendÃ¡ria biblioteca da Antiguidade.
Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2105.

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