FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 24/12/2013

â€œHERROSâ€ JORNALÃSTICOS...

FALHA NOSSA...

Top Ten Funniest Proofreading Mistakes â€“
http://www.hotdocs.com/blog/top-ten-funniest-proofreading-mistakes
Video (Portuguese):
http://tvuol.uol.com.br/videos.htm?tag=esporte-_269&discard_cache=true&video=de-saia-justa-de-galvao-a-carta-erotica-relembre-as-gafes-do-esporte-na-tv-0402CD193566C0C14326
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De saia justa de GalvÃ£o a carta erÃ³tica; relembre as gafes do esporte na TV.
2013 foi um ano repleto de transmissÃµes esportivas na TV Brasileira. O UOL Esporte separou as gafes que deram o que falar e bombaram redes sociais durante o ano. Leia mais em UOL Esporte vÃª TV.
Fonte: Uol TV â€“ 24/12/13.
VÃdeo:
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TRISTE JUDICIÃRIO
Marco Antonio Villa

O Superior Tribunal de JustiÃ§a (STJ) Ã© formado por 33 ministros. Foi criado pela ConstituiÃ§Ã£o de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuaÃ§Ã£o, pois as atenÃ§Ãµes nacionais estÃ£o concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial estÃ¡ escrito que Ã© o tribunal da cidadania. SerÃ¡?
Um simples passeio pelo site permite obter algumas informaÃ§Ãµes preocupantes.
O tribunal tem 160 veÃculos, dos quais 112 sÃ£o automÃ³veis e os restantes 48 sÃ£o vans, furgÃµes e Ã´nibus. Ã‰ difÃcil entender as razÃµes de tantos veÃculos para um simples tribunal. Mais estranho Ã© o nÃºmero de funcionÃ¡rios. SÃ£o 2.741 efetivos.
Muitos, Ã© inegÃ¡vel. Mas o nÃºmero total Ã© maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionÃ¡rios, com a mÃ©dia aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um sÃ³ contrato, sem licitaÃ§Ã£o, foram destinados quase R$2 milhÃµes para serviÃ§o de secretariado.
NÃ£o Ã© por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotaÃ§Ã£o orÃ§amentÃ¡ria foi de R$940 milhÃµes. O dinheiro foi mal gasto. SÃ³ para comunicaÃ§Ã£o e divulgaÃ§Ã£o institucional foram reservados R$11 milhÃµes, para assistÃªncia mÃ©dica a dotaÃ§Ã£o foi de R$47 milhÃµes e mais 45 milhÃµes de auxÃlio-alimentaÃ§Ã£o. Os funcionÃ¡rios devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de Ã¡gua mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. Ã€ conservaÃ§Ã£o dos jardins â€” que, presumo, devem estar muito bem conservados â€” o tribunal reservou para um simples sistema de irrigaÃ§Ã£o a mÃ³dica quantia de R$286 mil.
Se o passeio pelos gastos do tribunal Ã© aterrador, muito pior Ã© o cenÃ¡rio quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparÃªncia, porÃ©m nÃ£o discrimina o nome dos ministros e funcionÃ¡rios e seus salÃ¡rios. SÃ³ Ã© possÃvel saber que um ministro ou um funcionÃ¡rio (sem o respectivo nome) recebeu em certo mÃªs um determinado salÃ¡rio bruto. E sÃ³. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A mÃ©dia salarial Ã© muito alta. Entre centenas de funcionÃ¡rios efetivos Ã© muito difÃcil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.
Mas o que chama principalmente a atenÃ§Ã£o, alÃ©m dos salÃ¡rios, sÃ£o os ganhos eventuais, denominaÃ§Ã£o que o tribunal dÃ¡ para o abono, indenizaÃ§Ã£o e antecipaÃ§Ã£o das fÃ©rias, a antecipaÃ§Ã£o e a gratificaÃ§Ã£o natalinas, pagamentos retroativos e serviÃ§o extraordinÃ¡rio e substituiÃ§Ã£o. Ganhos rendosos. Em marÃ§o deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente hÃ¡ outros dois que receberam quase que o triplo: um recebeu R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este Ãºltimo, somando o salÃ¡rio e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhÃ£o de reais em apenas um mÃªs! Os outros dois foram â€œmenos aquinhoadosâ€, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situaÃ§Ã£o foi muito mais grave em setembro.
Neste mÃªs, seis ministros receberam salÃ¡rios astronÃ´micos: variando de R$190 mil a R$228 mil.
Os funcionÃ¡rios (assim como os ministros) acrescem ao salÃ¡rio (designado, estranhamente, como â€œremuneraÃ§Ã£o paradigmaâ€) tambÃ©m as â€œvantagens eventuaisâ€, alÃ©m das vantagens pessoais e outros auxÃlios (sem esquecer as diÃ¡rias). Assim, nÃ£o Ã© incomum um funcionÃ¡rio receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cÃ´mico se nÃ£o fosse trÃ¡gico: atÃ© parece identificaÃ§Ã£o do seriado â€œAgente 86â€).
Em meio a estes privilÃ©gios, o STJ deu outros pÃ©ssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenÃ§as judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteÃ§Ã£o do Estado, o que Ã© ignÃ³bil. NÃ£o, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsÃ³ria. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva Ã viÃºva como pensÃ£o. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiÃ¡rio no STJ, estava numa fila de um caixa eletrÃ´nico da agÃªncia do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando jÃ¡ estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avanÃ§ou em direÃ§Ã£o ao estudante, arrancou o seu crachÃ¡ e gritou: â€œSou presidente do STJ e vocÃª estÃ¡ demitido. Isso aqui acabou para vocÃª.â€ E cumpriu a ameaÃ§a. O estudante, que dependia do estÃ¡gio â€” recebia R$750 â€”, foi sumariamente demitido.
Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilÃ©gios sÃ£o legais. E devem ser. Mas sÃ£o imorais, dignos de uma repÃºblica bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou atÃ© 480 mil reais por mÃªs. Na verdade devem achar que Ã© uma intromissÃ£o indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem atÃ© usar o seu poder legal para coagir os crÃticos. Triste JudiciÃ¡rio. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independÃªncia com a gastanÃ§a irresponsÃ¡vel de recursos pÃºblicos, e autonomia com prepotÃªncia. Deixou de lado a razÃ£o da sua existÃªncia: fazer justiÃ§a.
MARCO ANTONIO VILLA Ã© historiador e professor da Universidade Federal de SÃ£o Carlos (SP).
Fonte: SÃ´nia Marli Borges (ColaboraÃ§Ã£o: A. M. Borges)
STJ -
http://www.stj.jus.br/portal
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E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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