FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 06/06/2013

â€œHERROSâ€ AROMÃTICOS

O CHEIRO DA NOTA...

English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2331770/New-Canadian-100-dollar-bills-reek-like-maple-syrup-national-bank-says-notes-fragrance-free.html
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http://www2.macleans.ca/2013/05/26/canadians-ask-bank-of-canada-about-maple-syrup-smell-on-new-bank-notes/
Bank of Canada â€“
http://www.bank-banque-canada.ca/
Canada â€“
http://canada.org.br/
http://www.facebook.com/#!/ExploreoCanada?fref=ts
"US$ 100 com cheiro de planta?"
Folhas de bordo estÃ£o desenhadas na bandeira canadense e tambÃ©m em seu dinheiro â€“ trata-se da planta mais popular do paÃs. Agora ela virou problema para o governo, uma vez que aumenta a parcela da populaÃ§Ã£o a reclamar das novas notas de US$ 100: uns dizem que elas estÃ£o cheirando a bordo, outros perguntam por que suas notas nÃ£o cheiram a bordo, hÃ¡ ainda os que reclamam que o desenho no dinheiro mais parece bordo da Noruega que bordo do CanadÃ¡. O governo diz que tudo nÃ£o passa de autossugestÃ£o coletiva.
Antonio Carlos Prado e FabÃola Perez - Fonte: Isto Ã‰ â€“ EdiÃ§Ã£o 2272.
Mais detalhes:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2331770/New-Canadian-100-dollar-bills-reek-like-maple-syrup-national-bank-says-notes-fragrance-free.html
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Banco do Canada â€“
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Canada â€“
http://canada.org.br/
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Curiosidades sobre o Canada â€“
Vec.ca/portuguese/2/canada_fatos

"PÃ‰RULAS UNIVERSITÃRIAS" DO FRED...
DissionÃ¡rio AurÃ©lhio e a DesgramÃ¡tica Portuguesa.

Marcketing - (Marketing) - definitivamente este nÃ£o Ã© um bom marketing de quem escreveu.

Quonciente - (consciente) - fala sÃ©rio, ponha a mÃ£o na consciÃªncia e se pergunte: por que eu mereÃ§o isso ?

Pegout - acredito que esta seja uma concorrente da Peugeout, instalada no Paraguai...

Renaut - Mais uma que estÃ¡ no pÃ¡reo. Acho que elas vÃ£o acabar superando a Toyoda...heheher

Ao explicar para os alunos posicionamento, perguntei para a turma incontida se o negÃ³cio da Kopenhagen era chocolate. ApÃ³s um silÃªncio quase sepulcral, uma voz se levanta e irrompe o silÃªncio da sala:
- Claro que nÃ£o ! (AÃ eu fiquei contente e ao mesmo tempo ansioso pela resposta, que viria a obviamente elucidar tal questÃ£o) . E entÃ£o, a pÃ©rola:
- LÃ¡ tem bala, biscoito, bombom, bala de goma e atÃ© cafÃ© expresso !

Fred Habel (http://www.facebook.com/fred.habel).

O ABORTO ORTOGRÃFICO
O acordo ortogrÃ¡fico Ã© conhecido em Portugal como o aborto ortogrÃ¡fico. DifÃcil discordar dos meus compatriotas. Basta olhar em volta. Imprensa. TelevisÃµes. Documentos oficiais. CorrespondÃªncia privada.
Antes do acordo, havia um razoÃ¡vel consenso sobre a forma de escrever portuguÃªs. Depois do acordo, surgiram trÃªs "escolas" de pensamento.
Existem aqueles que respeitam o novo acordo. Existem aqueles que nÃ£o respeitam o novo acordo e permanecem fiÃ©is Ã antiga ortografia.
E depois existem aqueles que estÃ£o de acordo com o acordo e em desacordo com o acordo, escrevendo a mesma palavra de duas formas distintas, consoante o estado de espÃrito --e Ã s vezes na mesma pÃ¡gina.
Disse trÃªs "escolas"? PeÃ§o desculpa. Pensando melhor, existem quatro. Nos Ãºltimos tempos, tenho notado que tambÃ©m existem portugueses que escrevem de acordo com um acordo imaginÃ¡rio, que obviamente sÃ³ existe na cabeÃ§a deles.
Felizmente, nÃ£o estou sozinho nestas observaÃ§Ãµes: Pedro Correia acaba de publicar em Portugal "Vogais e Consoantes Politicamente Incorrectas do Acordo OrtogrÃ¡fico" (Guerra & Paz, 159 pÃ¡gs). AtenÃ§Ã£o, editores brasileiros: o livro Ã© imperdÃvel.
E Ã© imperdÃvel porque Pedro Correia narra, com estilo intocÃ¡vel e humor que baste, como foi possÃvel parir semelhante aberraÃ§Ã£o.
Sem surpresas, a aberraÃ§Ã£o surgiu na cabeÃ§a de duas dezenas de iluminados que, em 1990, se reuniram na Academia de CiÃªncias de Lisboa para "determinar" (atenÃ§Ã£o ao autoritarismo do verbo) como os 250 milhÃµes de falantes da lÃngua deveriam escrever. Qual foi a necessidade teÃ³rica ou prÃ¡tica do conluio?
MistÃ©rio. Em todos os paÃses de lÃngua portuguesa, com a exceÃ§Ã£o do Brasil, respeitava-se o acordo de 1945. E nem mesmo as diferenÃ§as na ortografia brasileira incomodavam os portugueses (ou vice-versa).
Nunca ninguÃ©m deixou de ler Saramago no Brasil por causa do "desacordo" ortogrÃ¡fico. Nunca ninguÃ©m deixou de ler Nelson Rodrigues em Portugal pelo mesmo motivo.
Acontece que as cabeÃ§as autoritÃ¡rias sempre desprezaram a riqueza da diversidade. Em 1986, no Rio de Janeiro, conta Pedro Correia que jÃ¡ tinha havido uma tentativa ainda mais lunÃ¡tica para "unificar" a lÃngua, ou seja, para unificar 99,5% das palavras (juro). Como?
Por uma transcriÃ§Ã£o fonÃ©tica radical que gerou termos como "panelenico" (para "pan-helÃªnico") ou "bemumurado" (para "bem-humorado"). SerÃ¡ preciso comentar?
O novo acordo Ã© menos radical desde logo porque admite "facultatividades" que respeitem a "pronÃºncia culta" de cada paÃs. Deixemos de lado a questÃ£o de saber se a escrita pode ser mera transcriÃ§Ã£o fonÃ©tica (nÃ£o pode) ou se a etimologia deve ser ignorada nas "simplificaÃ§Ãµes" acordistas (nÃ£o deve).
Uma deficiente interpretaÃ§Ã£o do que significam essas "facultatividades", conta o autor, levou o governo portuguÃªs, no seu OrÃ§amento do Estado para 2012 (o documento central da polÃtica lusa), a escrever a mesma palavra de formas diferentes: "Ã³pticas" e "Ã³ticas"; "efectiva" e "efetiva"; "protecÃ§Ã£o" e "proteÃ§Ã£o"; e etc. etc.
Mas mais hilariantes sÃ£o os casos em que a aproximaÃ§Ã£o portuguesa ao Brasil gerou palavras que nem no Brasil se usam. No novo acordo, "recepÃ§Ã£o" perdeu o "p"; no Brasil, o "p" continua. O mesmo para "acepÃ§Ã£o", "perspectiva" e por aÃ fora.
Perante este aborto ortogrÃ¡fico, que fazer?
Curiosamente, Angola e o Brasil jÃ¡ fizeram muito: a primeira, recusando-se a ratificÃ¡-lo; o segundo, adiando a sua aplicaÃ§Ã£o.
SÃ³ os portugueses continuam a marrar contra a parede "" e, pior, a marrar contra uma ilegalidade: o tratado original do Acordo OrtogrÃ¡fico de 1990 garantia que o mesmo sÃ³ entraria em vigor quando todos os intervenientes o ratificassem na sua ordem jurÃdica. Essa intenÃ§Ã£o foi reafirmada em protocolo modificativo de 1998.
Mas eis que, em 2004, hÃ¡ um segundo protocolo modificativo segundo o qual bastaria a ratificaÃ§Ã£o de trÃªs paÃses para que o acordo entrasse em vigor.
NÃ£o Ã© preciso ser um gÃªnio da jurisprudÃªncia para detectar aqui um abuso grosseiro: como permitir que o segundo protocolo tenha forÃ§a de lei se ele nem sequer foi ratificado por todos os paÃses?
O resultado Ã© o caos. Como escreve Pedro Correia, um caos "tecnicamente insustentÃ¡vel, juridicamente invÃ¡lido, politicamente inepto e materialmente impraticÃ¡vel".
Para usar uma palavra bem portuguesa, "touchÃ©"!
JoÃ£o Pereira Coutinho â€“ Fonte: Folha de S.Paulo - 04/06/13.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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